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Povos indígenas da Região Metropolitana de Belo Horizonte denunciam violações e reafirmam resistência em Brasília
18/08/2025
Autor: Por Cimi Regional Leste
Fonte: Cimi - https://cimi.org.br
Entre os dias 4 e 8 de agosto, lideranças indígenas dos povos Pataxó, Pataxó Hã-Hã-Hãe e Kamakã Mongoió, da Região Metropolitana de Belo Horizonte, estiveram em Brasília (DF) para uma série de reuniões com instituições do governo federal e do sistema de Justiça.
A agenda, marcada por denúncias e reivindicações, teve o apoio e a articulação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Leste e da Assessoria Técnica Independente do Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea).
As lideranças levaram à Defensoria Pública da União (DPU) graves denúncias sobre a continuidade de um cenário de violência e violações de direitos. Mesmo após os desastres-crimes de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), a mineração segue avançando em Minas Gerais, ameaçando novas comunidades com barragens em risco iminente de rompimento e removendo famílias de seus territórios tradicionais.
Além disso, cobraram mais diálogo e proximidade da DPU e das outras instituições de justiça com os povos indígenas mineiros, e criticaram a morosidade no processo de reparação, que já se arrasta há mais de seis anos.
Outro ponto central foi a denúncia do isolamento e abandono institucional vivido especialmente pelas comunidades situadas na Bacia do Paraopeba, que sofrem com a perda de territórios, a degradação ambiental e a insegurança alimentar provocada pela contaminação dos rios.
Na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), as lideranças relataram a precariedade da estrutura de atendimento e a ausência de políticas de saúde voltadas às comunidades indígenas da região metropolitana. Reforçaram que o orçamento da pasta precisa contemplar também essas aldeias, muitas vezes invisibilizadas nas políticas públicas.
As comunidades reivindicam ainda maior participação na Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (Pngati) e a atuação efetiva do Estado para garantir seus direitos frente aos impactos crescentes da mineração.
Apesar do cenário de violência e violações, as lideranças reafirmaram sua resistência e resiliência, fortalecendo laços e estratégias conjuntas de luta.
O Cimi Regional Leste tem sido um aliado fundamental nesse processo, oferecendo apoio político, jurídico e organizativo, e reforçando a articulação entre comunidades indígenas impactadas e instituições que podem fazer avançar as pautas de reparação, proteção e reconhecimento de direitos.
"Não vamos desistir. Nossa luta é pela vida, pela terra e pelo futuro dos nossos povos", afirmou uma das lideranças durante a agenda em Brasília.
https://cimi.org.br/2025/08/povos-indigenas-belo-horizonte-incidencia/
A agenda, marcada por denúncias e reivindicações, teve o apoio e a articulação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Leste e da Assessoria Técnica Independente do Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea).
As lideranças levaram à Defensoria Pública da União (DPU) graves denúncias sobre a continuidade de um cenário de violência e violações de direitos. Mesmo após os desastres-crimes de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), a mineração segue avançando em Minas Gerais, ameaçando novas comunidades com barragens em risco iminente de rompimento e removendo famílias de seus territórios tradicionais.
Além disso, cobraram mais diálogo e proximidade da DPU e das outras instituições de justiça com os povos indígenas mineiros, e criticaram a morosidade no processo de reparação, que já se arrasta há mais de seis anos.
Outro ponto central foi a denúncia do isolamento e abandono institucional vivido especialmente pelas comunidades situadas na Bacia do Paraopeba, que sofrem com a perda de territórios, a degradação ambiental e a insegurança alimentar provocada pela contaminação dos rios.
Na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), as lideranças relataram a precariedade da estrutura de atendimento e a ausência de políticas de saúde voltadas às comunidades indígenas da região metropolitana. Reforçaram que o orçamento da pasta precisa contemplar também essas aldeias, muitas vezes invisibilizadas nas políticas públicas.
As comunidades reivindicam ainda maior participação na Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (Pngati) e a atuação efetiva do Estado para garantir seus direitos frente aos impactos crescentes da mineração.
Apesar do cenário de violência e violações, as lideranças reafirmaram sua resistência e resiliência, fortalecendo laços e estratégias conjuntas de luta.
O Cimi Regional Leste tem sido um aliado fundamental nesse processo, oferecendo apoio político, jurídico e organizativo, e reforçando a articulação entre comunidades indígenas impactadas e instituições que podem fazer avançar as pautas de reparação, proteção e reconhecimento de direitos.
"Não vamos desistir. Nossa luta é pela vida, pela terra e pelo futuro dos nossos povos", afirmou uma das lideranças durante a agenda em Brasília.
https://cimi.org.br/2025/08/povos-indigenas-belo-horizonte-incidencia/
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