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Militares indígenas reforçam defesa da Amazônia na preparação para a COP30
04/07/2025
Autor: Nilson Cortinhas
Fonte: Um só Planeta - https://umsoplaneta.globo.com/
Militares indígenas reforçam defesa da Amazônia na preparação para a COP30
Tropa do Exército que atua contra ilícitos ambientais na fronteira conta com indígenas conhecedores da floresta
A menos de cinco meses da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), que será realizada em Belém, o Exército Brasileiro se mobiliza para ampliar presença na Amazônia, com atenção prioritária à segurança nas áreas de fronteira e ao combate a crimes ambientais. O detalhe é que parte desse reforço vem de soldados indígenas que integram a tropa numa estratégia para aliar o treinamento militar ao conhecimento tradicional sobre o território amazônico.
O Cabo Yan Tiriyó, de origem indígena e lotado no 1o Pelotão Especial de Fronteira, na região de Tiriós, no extremo norte do Pará, é um desses nomes. A localidade, a cerca de 10 quilômetros da fronteira com o Suriname, é estratégica para a vigilância ambiental e a contenção de ilícitos transfronteiriços, como o garimpo ilegal e o tráfico de recursos naturais.
"Meu pai nos levou para Macapá para estudar. Depois que terminei o ensino médio, voltamos para a aldeia e decidi servir na fronteira, inspirado pelo meu tio, o Cabo Gil. Em 2025 fui promovido e isso é motivo de orgulho para minha família e minha comunidade", conta Yan.
A atuação de Yan e de outros indígenas nas fileiras do Exército foi destacada pelo Comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, que visitou o Pará e o Amapá para acompanhar de perto a preparação da tropa e a vigilância das áreas de floresta e fronteira. "Esses brasileiros, integrantes dos povos originários, conhecem a região. Estão integrados conosco e fazem a diferença. A sinergia entre o Exército e os povos da floresta é essencial para proteger a Amazônia", afirmou o General.
O conhecimento que os soldados indígenas trazem de suas comunidades sobre rios, trilhas, fauna, clima e ciclos da floresta são considerados valores estratégicos para o combate a ilícitos, que também violam direitos dos próprios povos originários. "O Exército é a única instituição presente nestes locais", afirmou o General. A nossa presença é a garantia que a soberania brasileira está respeitada, para garantir a segurança na faixa de fronteira".
Durante a visita ao Norte do país, o comandante esteve em Tiriós (PA), Clevelândia do Norte e Vila Brasil (AP), regiões onde o Exército atua exclusivamente como única presença institucional do Estado. Nesses locais, além de garantir a soberania nacional, a tropa desempenha papel no combate ao desmatamento ilegal, ao tráfico de fauna e na logística de operações de desintrusão de terras indígenas.
A missão ganha relevância diante da expectativa de que a COP30 atraia cerca de 50 mil pessoas a Belém, incluindo chefes de Estado, cientistas e ambientalistas do mundo inteiro. A Amazônia já está no centro das discussões sobre clima, e a presença das Forças Armadas, segundo a própria instituição, visa garantir que as fronteiras estejam seguras e que os crimes ambientais sejam combatidos com o rigor da lei.
"O Comando Militar do Norte será o centro de gravidade do país durante a COP30. A tropa está preparada para garantir a ordem e apoiar as ações voltadas ao evento. A presença do Exército também é símbolo de proteção ambiental e respeito à diversidade da Amazônia", acrescentou o General.
O planejamento inclui, além do envio de reforços de tropas, a instalação de estruturas do Exército de outras regiões do Brasil, especialmente nas áreas de segurança cibernética, no que está se denominando "Comando Conjunto Marajoara", sediado em Belém.
https://umsoplaneta.globo.com/opiniao/colunas-e-blogs/direto-de-belem/post/2025/07/militares-indigenas-reforcam-defesa-da-amazonia-na-preparacao-para-a-cop30.ghtml
Tropa do Exército que atua contra ilícitos ambientais na fronteira conta com indígenas conhecedores da floresta
A menos de cinco meses da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), que será realizada em Belém, o Exército Brasileiro se mobiliza para ampliar presença na Amazônia, com atenção prioritária à segurança nas áreas de fronteira e ao combate a crimes ambientais. O detalhe é que parte desse reforço vem de soldados indígenas que integram a tropa numa estratégia para aliar o treinamento militar ao conhecimento tradicional sobre o território amazônico.
O Cabo Yan Tiriyó, de origem indígena e lotado no 1o Pelotão Especial de Fronteira, na região de Tiriós, no extremo norte do Pará, é um desses nomes. A localidade, a cerca de 10 quilômetros da fronteira com o Suriname, é estratégica para a vigilância ambiental e a contenção de ilícitos transfronteiriços, como o garimpo ilegal e o tráfico de recursos naturais.
"Meu pai nos levou para Macapá para estudar. Depois que terminei o ensino médio, voltamos para a aldeia e decidi servir na fronteira, inspirado pelo meu tio, o Cabo Gil. Em 2025 fui promovido e isso é motivo de orgulho para minha família e minha comunidade", conta Yan.
A atuação de Yan e de outros indígenas nas fileiras do Exército foi destacada pelo Comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, que visitou o Pará e o Amapá para acompanhar de perto a preparação da tropa e a vigilância das áreas de floresta e fronteira. "Esses brasileiros, integrantes dos povos originários, conhecem a região. Estão integrados conosco e fazem a diferença. A sinergia entre o Exército e os povos da floresta é essencial para proteger a Amazônia", afirmou o General.
O conhecimento que os soldados indígenas trazem de suas comunidades sobre rios, trilhas, fauna, clima e ciclos da floresta são considerados valores estratégicos para o combate a ilícitos, que também violam direitos dos próprios povos originários. "O Exército é a única instituição presente nestes locais", afirmou o General. A nossa presença é a garantia que a soberania brasileira está respeitada, para garantir a segurança na faixa de fronteira".
Durante a visita ao Norte do país, o comandante esteve em Tiriós (PA), Clevelândia do Norte e Vila Brasil (AP), regiões onde o Exército atua exclusivamente como única presença institucional do Estado. Nesses locais, além de garantir a soberania nacional, a tropa desempenha papel no combate ao desmatamento ilegal, ao tráfico de fauna e na logística de operações de desintrusão de terras indígenas.
A missão ganha relevância diante da expectativa de que a COP30 atraia cerca de 50 mil pessoas a Belém, incluindo chefes de Estado, cientistas e ambientalistas do mundo inteiro. A Amazônia já está no centro das discussões sobre clima, e a presença das Forças Armadas, segundo a própria instituição, visa garantir que as fronteiras estejam seguras e que os crimes ambientais sejam combatidos com o rigor da lei.
"O Comando Militar do Norte será o centro de gravidade do país durante a COP30. A tropa está preparada para garantir a ordem e apoiar as ações voltadas ao evento. A presença do Exército também é símbolo de proteção ambiental e respeito à diversidade da Amazônia", acrescentou o General.
O planejamento inclui, além do envio de reforços de tropas, a instalação de estruturas do Exército de outras regiões do Brasil, especialmente nas áreas de segurança cibernética, no que está se denominando "Comando Conjunto Marajoara", sediado em Belém.
https://umsoplaneta.globo.com/opiniao/colunas-e-blogs/direto-de-belem/post/2025/07/militares-indigenas-reforcam-defesa-da-amazonia-na-preparacao-para-a-cop30.ghtml
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