De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Surto de malária atinge avá-guarani no Paraná
29/12/2000
Autor: Mauri König
Fonte: Diário Comércio e Indústria - São Paulo - SP
Um surto de malária atingiu esta semana onze do 468 índios avá-guarani da reserva de Santa Rosa do Ocoí, a 60 quilômetros de Foz do Iguaçu (PR). Quatro adultos e sete crianças, com idade entre sete e quatorze anos, contraíram a doença possivelmente de parentes que moravam em tribos no Paraguai. Eles estão recebendo assistência médica da Funai e da Funasa, por meio do Projeto Rondon. O maior perigo agora são os poços d'água abertos em 1982, após a delimitação da reserva às margens do recém-formado reservatório da usina de Itaipu. Essas sisternas tornaram-se locais propícios para a procriação do mosquito transmissor da malária. O cacique José Duarte de Souza teme que esses poços abandonados possam favorecer cada vez mais a proliferação do mosquito, comum na região.
Os avá-guarani foram os primeiros habitantes da região que hoje compreende o oeste do Paraná e o leste do Paraguai. Desde a formação do lago de Itaipu e o assentamento na reserva de Ocoí, há 18 anos, muitos dos que moravam no país vizinho cruzaram a fronteira para viver no lado brasileiro. É provável que eles tenha trazido a doença para os parentes que vivem no Brasil. Nenhum deles, no entanto, corre risco.
Com a migração, a comunidade de Ocoí subiu de pouco mais de 20 famílias em 1982 para 103 atualmente. As casas de pau-a-pique são tão precárias que não conseguem protegê-los das intempéries. Para sobreviver, cultivam lavouras de milho, mandioca, feijão, arroz, batata, amendoim, entre outras. Muitos deles ainda têm de trabalhar como bóias-frias nas lavouras da região para garantir a subsistência da aldeia.
Os avá-guarani foram os primeiros habitantes da região que hoje compreende o oeste do Paraná e o leste do Paraguai. Desde a formação do lago de Itaipu e o assentamento na reserva de Ocoí, há 18 anos, muitos dos que moravam no país vizinho cruzaram a fronteira para viver no lado brasileiro. É provável que eles tenha trazido a doença para os parentes que vivem no Brasil. Nenhum deles, no entanto, corre risco.
Com a migração, a comunidade de Ocoí subiu de pouco mais de 20 famílias em 1982 para 103 atualmente. As casas de pau-a-pique são tão precárias que não conseguem protegê-los das intempéries. Para sobreviver, cultivam lavouras de milho, mandioca, feijão, arroz, batata, amendoim, entre outras. Muitos deles ainda têm de trabalhar como bóias-frias nas lavouras da região para garantir a subsistência da aldeia.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.