De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Desapropriação beneficia índios
29/11/2000
Fonte: Zero Hora - Porto Alegre - RS
O governandor Olívio Dutra assina hoje decretos desapropriando três áreas para assentar índios da nação mbyá-guarani que vivem à margem de rodovias gaúchas.
As áreas, nos municípios de Barra do Ribeiro, Camaquã e São Miguel das Missões, totalizam 601 hectares e devem custar cerca de R$900 mil.
Os nativos vinham se perpetuando nos acostamentos havia 15 anos. Hoje, são cerca de 300, em nove acampamentos de beira de estrada. Um acordo assinado no ano passado entre o governo gaúcho e a Funai trouxe uma esperança para os mbyá-guarani em dificuldades.
Nas três novas áreas, as famílias viverão em comunidade, conforme sua tradição. Programas do governo do Estado devem colaborar na construção de moradias e financiar a agricultura e a criação de aves. Em Barra do Ribeiro, será instituído um Distrito Sanitário Especial para cuidar da saúde dos nativos. A Funai, que deve entregar uma quarta área, se compromete a fornecer ferramentas, sementes e tratoristas.
O governo considerou as áreas para os mbyá-guarani de utilidade pública, o que permite a desapropriação, desde que indenizada em dinheiro. A expectativa é de os índios serem assentados de imediato em Camaquã e São Miguel. Em Barra do Ribeiro, prosseguem as negociações.
- As desapropriações nem semore são muito tranqüilas - lembra Maria Luiza Soares, coordenadora do Conselho Estadual dos Povos Indígenas.
Em função de sua cultura, os mbyá-guarani precisam viver em áreas de mata, onde possam caçar, coletar plantas medicinais e pescar. As áreas a serem desapropriadas foram escolhidas porque preenchiam esses requisitos.
- São regiões de preferência dos índios, que eles ajudaram a escolher - explica o indigenista Francisco Wipp, da Funai.
As desapropriações agradaram aos representantes dos índios. Conforme o mbyá-guarani Inácio Lopes, de um acampamento de Torres, a vida na beira da estrada significa mortes por atropelamento, alcoolismo e descaracterização cultural.
- A gente está sofrendo muito. Com esses novos lugares para morar, haverá solução para nós. A gente gosta de estar envolvido com a natureza - diz.
As áreas, nos municípios de Barra do Ribeiro, Camaquã e São Miguel das Missões, totalizam 601 hectares e devem custar cerca de R$900 mil.
Os nativos vinham se perpetuando nos acostamentos havia 15 anos. Hoje, são cerca de 300, em nove acampamentos de beira de estrada. Um acordo assinado no ano passado entre o governo gaúcho e a Funai trouxe uma esperança para os mbyá-guarani em dificuldades.
Nas três novas áreas, as famílias viverão em comunidade, conforme sua tradição. Programas do governo do Estado devem colaborar na construção de moradias e financiar a agricultura e a criação de aves. Em Barra do Ribeiro, será instituído um Distrito Sanitário Especial para cuidar da saúde dos nativos. A Funai, que deve entregar uma quarta área, se compromete a fornecer ferramentas, sementes e tratoristas.
O governo considerou as áreas para os mbyá-guarani de utilidade pública, o que permite a desapropriação, desde que indenizada em dinheiro. A expectativa é de os índios serem assentados de imediato em Camaquã e São Miguel. Em Barra do Ribeiro, prosseguem as negociações.
- As desapropriações nem semore são muito tranqüilas - lembra Maria Luiza Soares, coordenadora do Conselho Estadual dos Povos Indígenas.
Em função de sua cultura, os mbyá-guarani precisam viver em áreas de mata, onde possam caçar, coletar plantas medicinais e pescar. As áreas a serem desapropriadas foram escolhidas porque preenchiam esses requisitos.
- São regiões de preferência dos índios, que eles ajudaram a escolher - explica o indigenista Francisco Wipp, da Funai.
As desapropriações agradaram aos representantes dos índios. Conforme o mbyá-guarani Inácio Lopes, de um acampamento de Torres, a vida na beira da estrada significa mortes por atropelamento, alcoolismo e descaracterização cultural.
- A gente está sofrendo muito. Com esses novos lugares para morar, haverá solução para nós. A gente gosta de estar envolvido com a natureza - diz.
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