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Ibama Apreende artesanato indígena em Monte Pascoal
22/06/2001
Autor: Gleison Rezende
Fonte: A Tarde-BA
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) apreendeu ontem, por volta do meio-dia, 704 peças de artesanato indígena no povoado de Monte Pascoal, em Itabela. Segundo o fiscal Adalício Moreira de Souza, a denúncia recebida dá conta de que a matéria-prima vem sendo retirada de florestas do Parque Nacional do Monte Pascoal, em Porto Seguro, ocupada pelos índios Pataxó há quase dois anos. A área é tida como de preservação ambiental e a extração de madeira no local é expressamente proibida pelo governo.
A denúncia anônima teria sido feita na terça-feira por um homem que afirmava ser um índio revoltado com o que estava acontecendo, já que os índios estavam trocando artesanato por cachaça. O informante declarou que as peças pertenciam a uma índia que vive no parque. Os fiscais encontraram parte das peças, principalmente gamelas e colheres de pau, num ponto de ônibus. O restante foi recolhido dentro de uma mercearia. A maioria do material ainda estava inacabado, faltando dar polimento. Segundo os fiscais, as peças foram confeccionadas com madeiras do tipo parajú, pau óleo e até sucupira.
O artesanato foi encontrado numa mercearia que pertence a Marli Mendes da Costa. Segundo o Ibama, Marli teria dito que as peças são fornecidas por índios da aldeia de Boca da Mata, que fica na área do Parque Nacional. A comerciante ficou enfurecida com a abordagem e, segundo Adalício, ela tentou justificar o comércio dizendo que ela leva comida para os índios daquela aldeia. Os fiscais ainda não têm certeza de que as peças são realmente provenientes do Parque Nacional do Monte Pascoal. O material apreendido será doado a entidades de caridade. A comerciante será intimada a comparecer ao escritório do Ibama em Eunápolis, na próxima terça-feira, para prestar esclarecimento.
Ocupação do parque
O Parque Nacional de Monte Pascoal foi ocupado em agosto de 1999 pelos índios Pataxó, que reivindicavam a posse da terra. Em vários momentos, a ocupação chegou a gerar tensão entre índios e governo federal, que se recusa a remarcar a área como terra indígena. Recentemente, o próprio Ibama designou uma administradora para gerenciar o parque em parceria com os índios. A reportagem de A TARDE tentou contato, por telefone, com a administradora do parque, mas ela não foi localizada até o fechamento desta edição.
A denúncia anônima teria sido feita na terça-feira por um homem que afirmava ser um índio revoltado com o que estava acontecendo, já que os índios estavam trocando artesanato por cachaça. O informante declarou que as peças pertenciam a uma índia que vive no parque. Os fiscais encontraram parte das peças, principalmente gamelas e colheres de pau, num ponto de ônibus. O restante foi recolhido dentro de uma mercearia. A maioria do material ainda estava inacabado, faltando dar polimento. Segundo os fiscais, as peças foram confeccionadas com madeiras do tipo parajú, pau óleo e até sucupira.
O artesanato foi encontrado numa mercearia que pertence a Marli Mendes da Costa. Segundo o Ibama, Marli teria dito que as peças são fornecidas por índios da aldeia de Boca da Mata, que fica na área do Parque Nacional. A comerciante ficou enfurecida com a abordagem e, segundo Adalício, ela tentou justificar o comércio dizendo que ela leva comida para os índios daquela aldeia. Os fiscais ainda não têm certeza de que as peças são realmente provenientes do Parque Nacional do Monte Pascoal. O material apreendido será doado a entidades de caridade. A comerciante será intimada a comparecer ao escritório do Ibama em Eunápolis, na próxima terça-feira, para prestar esclarecimento.
Ocupação do parque
O Parque Nacional de Monte Pascoal foi ocupado em agosto de 1999 pelos índios Pataxó, que reivindicavam a posse da terra. Em vários momentos, a ocupação chegou a gerar tensão entre índios e governo federal, que se recusa a remarcar a área como terra indígena. Recentemente, o próprio Ibama designou uma administradora para gerenciar o parque em parceria com os índios. A reportagem de A TARDE tentou contato, por telefone, com a administradora do parque, mas ela não foi localizada até o fechamento desta edição.
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