De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Após mortes, serviço médico voltará à aldeia
15/10/2005
Fonte: FSP, Cotidiano, p. C7
Após mortes, serviço médico voltará à aldeia
Convênio foi suspenso por um erro da prefeitura na prestação de contas à Funasa; três crianças indígenas morreram
Luisa Brito
Um erro na prestação de contas que a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo deveria fazer à Funasa (Fundação Nacional de Saúde) causou a falta de médicos na aldeia indígena Tekoa Pyau, no Jaraguá, zona oeste de São Paulo. De acordo com a secretaria, o atendimento será normalizado na segunda-feira.
Nem a secretaria nem a fundação souberam informar qual foi o erro. Segundo a Funasa, pode ter sido algum problema com documentação, como, por exemplo, a ausência de uma nota fiscal.
Uma criança de quase dois anos e dois bebês recém-nascidos morreram nesta semana na aldeia. Lideranças locais dizem que os óbitos ocorreram porque há um mês não há médicos no local.
A secretaria confirmou o erro em nota enviada à imprensa, mas disse que o problema já foi solucionado. A Funasa repassa os recursos para a secretaria, que, por sua vez, paga uma equipe médica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). A entidade atuava na aldeia com médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e auxiliar de serviços gerais.
Segundo a assessoria da universidade, desde janeiro a secretaria deixou de repassar os recursos. Em setembro, após nove meses sem verba, a equipe médica interrompeu o atendimento. A Folha não encontrou assessores da secretaria para confirmar a data da suspensão do dinheiro.
O convênio da prefeitura com a Funasa foi feito em maio de 2004 e, segundo a fundação, prevê o repasse de R$ 76 mil mensalmente para o atendimento médico em três aldeias indígenas, incluindo a do Jaraguá.
Para o órgão municipal, porém, os três óbitos não têm relação com a falta de médicos. Além dos dois recém-nascidos, a menina Manoela, de um ano e nove meses, foi vítima de pneumonia e morreu na terça-feira.
A Funasa afirma que o atendimento não foi suspenso e diz que mantém, na aldeia, uma enfermeira, um médico voluntário e um agente de saúde.
A aldeia Tekoa Pyau possui 210 moradores, sendo 97 crianças.
FSP, 15/10/2005, Cotidiano, p. C7
Convênio foi suspenso por um erro da prefeitura na prestação de contas à Funasa; três crianças indígenas morreram
Luisa Brito
Um erro na prestação de contas que a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo deveria fazer à Funasa (Fundação Nacional de Saúde) causou a falta de médicos na aldeia indígena Tekoa Pyau, no Jaraguá, zona oeste de São Paulo. De acordo com a secretaria, o atendimento será normalizado na segunda-feira.
Nem a secretaria nem a fundação souberam informar qual foi o erro. Segundo a Funasa, pode ter sido algum problema com documentação, como, por exemplo, a ausência de uma nota fiscal.
Uma criança de quase dois anos e dois bebês recém-nascidos morreram nesta semana na aldeia. Lideranças locais dizem que os óbitos ocorreram porque há um mês não há médicos no local.
A secretaria confirmou o erro em nota enviada à imprensa, mas disse que o problema já foi solucionado. A Funasa repassa os recursos para a secretaria, que, por sua vez, paga uma equipe médica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). A entidade atuava na aldeia com médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e auxiliar de serviços gerais.
Segundo a assessoria da universidade, desde janeiro a secretaria deixou de repassar os recursos. Em setembro, após nove meses sem verba, a equipe médica interrompeu o atendimento. A Folha não encontrou assessores da secretaria para confirmar a data da suspensão do dinheiro.
O convênio da prefeitura com a Funasa foi feito em maio de 2004 e, segundo a fundação, prevê o repasse de R$ 76 mil mensalmente para o atendimento médico em três aldeias indígenas, incluindo a do Jaraguá.
Para o órgão municipal, porém, os três óbitos não têm relação com a falta de médicos. Além dos dois recém-nascidos, a menina Manoela, de um ano e nove meses, foi vítima de pneumonia e morreu na terça-feira.
A Funasa afirma que o atendimento não foi suspenso e diz que mantém, na aldeia, uma enfermeira, um médico voluntário e um agente de saúde.
A aldeia Tekoa Pyau possui 210 moradores, sendo 97 crianças.
FSP, 15/10/2005, Cotidiano, p. C7
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.