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Caiapós abrem sua área a garimpeiros brancos
06/05/2004
Fonte: FSP, Brasil, p. A10
Caiapós abrem sua área a garimpeiros brancos
Cintas-largas também permitiram
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
Duas lideranças dos índios caiapós autorizaram 12 garimpeiros a entrar na área indígena, situada na divisa do Pará com Mato Grosso, para extrair ouro, segundo a Polícia Federal e a Funai (Fundação Nacional do Índio).
Ontem, um helicóptero do Exército com dez militares, quatro delegados e um perito da PF pousou na terra indígena para verificar a dimensão do garimpo, descoberto pela Funai há uma semana. A operação durou das 13h às 18h (horário de Brasília).
"Os índios da aldeia Pucanu deram autorização à revelia dos da aldeia Kokraimoro, que não gostaram e queriam trucidar os garimpeiros", afirmou ontem o superintendente da PF em Belém, José Ferreira Sales.
O caso é semelhante ao que resultou em conflito na terra indígena Roosevelt, em Rondônia, onde garimpeiros "brancos" atuaram com autorização dos índios de 2000 a 2002. Em 7 de abril deste ano, num conflito com os cintas-largas, 29 garimpeiros foram mortos dentro da terra Roosevelt.
No caso dos caiapós de Mato Grosso e Pará, a Funai confirmou ontem que os índios Bekrê e Royal deram a autorização para os garimpeiros. O administrador substituto da Funai, Luís Carlos da Silva Sampaio, disse que houve "ingenuidade dos índios". No local do garimpo autorizado pelos caiapós há duas pistas de pouso clandestinas, oito balsas e dragas.
Segundo Sampaio, a extração de ouro ocorria havia pelo menos 60 dias. "Foi quando os índios começaram a ver movimento de aviões", disse Sampaio.
Segundo Sales, o empresário Santídio Nunes, de Redenção (PA), entregou anteontem à PF uma autorização escrita, assinada pelos índios Bekrê e Royal, permitindo a entrada dos garimpeiros. (HUDSON CORRÊA)
FSP, 06/05/2004, Brasil, p. A10
Cintas-largas também permitiram
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
Duas lideranças dos índios caiapós autorizaram 12 garimpeiros a entrar na área indígena, situada na divisa do Pará com Mato Grosso, para extrair ouro, segundo a Polícia Federal e a Funai (Fundação Nacional do Índio).
Ontem, um helicóptero do Exército com dez militares, quatro delegados e um perito da PF pousou na terra indígena para verificar a dimensão do garimpo, descoberto pela Funai há uma semana. A operação durou das 13h às 18h (horário de Brasília).
"Os índios da aldeia Pucanu deram autorização à revelia dos da aldeia Kokraimoro, que não gostaram e queriam trucidar os garimpeiros", afirmou ontem o superintendente da PF em Belém, José Ferreira Sales.
O caso é semelhante ao que resultou em conflito na terra indígena Roosevelt, em Rondônia, onde garimpeiros "brancos" atuaram com autorização dos índios de 2000 a 2002. Em 7 de abril deste ano, num conflito com os cintas-largas, 29 garimpeiros foram mortos dentro da terra Roosevelt.
No caso dos caiapós de Mato Grosso e Pará, a Funai confirmou ontem que os índios Bekrê e Royal deram a autorização para os garimpeiros. O administrador substituto da Funai, Luís Carlos da Silva Sampaio, disse que houve "ingenuidade dos índios". No local do garimpo autorizado pelos caiapós há duas pistas de pouso clandestinas, oito balsas e dragas.
Segundo Sampaio, a extração de ouro ocorria havia pelo menos 60 dias. "Foi quando os índios começaram a ver movimento de aviões", disse Sampaio.
Segundo Sales, o empresário Santídio Nunes, de Redenção (PA), entregou anteontem à PF uma autorização escrita, assinada pelos índios Bekrê e Royal, permitindo a entrada dos garimpeiros. (HUDSON CORRÊA)
FSP, 06/05/2004, Brasil, p. A10
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