De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Cinta-larga e acusado de matar menina em RO
30/04/2004
Fonte: OESP, Nacional, p.A12
Cinta-larga é acusado de matar menina em RO
NILTON SALINA Especial para o Estado
ESPIGÃO D'OESTE - Dois garimpeiros que trabalharam para os índios cintas-largas no garimpo de diamantes na reserva Roosevelt, em Roraima, confirmaram ontem o assassinato de uma menina de 12 anos por um cacique.
Roberson Lugon de Souza, de 35 anos, conhecido como Pardal, disse que viu Ita Cinta-Larga estripar a garota ainda viva, porque pensou que ela havia engolido um diamante.
"Chamávamos a menina de Garotinha. Ela estava sentindo cólicas, provavelmente por causa da água suja que bebíamos", contou. No dia em que ela seria levada à cidade, um dos índios se aproveitou de um descuido e escondeu uma pedra. Foi mais fácil acusar a menina. Ita Cinta-Larga foi até sua oca, pegou uma faca e abriu a menina. Não encontrou nada", disse Souza.
De acordo com o garimpeiro, a mãe da menina, Maria Aparecida, vivia na aldeia com um índio e foi executada a tiros pelos guerreiros, porque ameaçou denunciar o caso. "Depois de mortas, elas foram jogadas em um lugar chamado buracão, na Serra do Pé de Galinha. Naquele local, foram jogados pelo menos 80 corpos de garimpeiros."
O garimpeiro Agnelino de Arruda, de 43 anos, confirmou toda a história contada pelo colega. "Como Pardal denunciou o caso, os índios estão oferecendo R$ 20 mil pela sua cabeça. Ele se tornou perigoso para os cintas-largas. Os diamantes são valiosos, e isso desperta o interesse de índios e de empresas de mineração."
Arruda disse que muitos dos garimpeiros que conseguiram sair de Roosevelt têm histórias de atrocidades para contar. "As coisas se complicam quando os índios ficam bêbados." A Polícia Federal não confirmou o relato dos garimpeiros.
OESP, 30/04/2004, p. A12
NILTON SALINA Especial para o Estado
ESPIGÃO D'OESTE - Dois garimpeiros que trabalharam para os índios cintas-largas no garimpo de diamantes na reserva Roosevelt, em Roraima, confirmaram ontem o assassinato de uma menina de 12 anos por um cacique.
Roberson Lugon de Souza, de 35 anos, conhecido como Pardal, disse que viu Ita Cinta-Larga estripar a garota ainda viva, porque pensou que ela havia engolido um diamante.
"Chamávamos a menina de Garotinha. Ela estava sentindo cólicas, provavelmente por causa da água suja que bebíamos", contou. No dia em que ela seria levada à cidade, um dos índios se aproveitou de um descuido e escondeu uma pedra. Foi mais fácil acusar a menina. Ita Cinta-Larga foi até sua oca, pegou uma faca e abriu a menina. Não encontrou nada", disse Souza.
De acordo com o garimpeiro, a mãe da menina, Maria Aparecida, vivia na aldeia com um índio e foi executada a tiros pelos guerreiros, porque ameaçou denunciar o caso. "Depois de mortas, elas foram jogadas em um lugar chamado buracão, na Serra do Pé de Galinha. Naquele local, foram jogados pelo menos 80 corpos de garimpeiros."
O garimpeiro Agnelino de Arruda, de 43 anos, confirmou toda a história contada pelo colega. "Como Pardal denunciou o caso, os índios estão oferecendo R$ 20 mil pela sua cabeça. Ele se tornou perigoso para os cintas-largas. Os diamantes são valiosos, e isso desperta o interesse de índios e de empresas de mineração."
Arruda disse que muitos dos garimpeiros que conseguiram sair de Roosevelt têm histórias de atrocidades para contar. "As coisas se complicam quando os índios ficam bêbados." A Polícia Federal não confirmou o relato dos garimpeiros.
OESP, 30/04/2004, p. A12
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