De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Ex-deputado paulista deve assumir a presidencia da Funai
25/08/1995
Fonte: Jornal da Cidade
Ex-deputado paulista deve assumir a presidência da Funai
O ex-deputado paulista Márcio Santilli, amigo pessoal do presidente Fernando Henrique, foi convidado pelo ministro da Justiça, Nelson Jobim, para assumir a presidência da Funai. Santilli, que participou do grupo que há duas semanas esteve retinido no Palácio da Alvorada para discutir com o presidente ó futuro da Funai, dirige uma organização não-governamental. Ele pediu um mês para confirmar se aceita o convite ou indica um nome de consenso das Ong's, Igreja e Funai para dirigir a fundação.
O nome de Santilli, ex-deputado federal pelo PMDB, tem o apoio das ONGs, mas há um consenso entre os grupos ligados à questão indígena de que o governo, nesse momento, deveria manter o atual presidente da Funai, Dinarte Madeiro, até que sejam aprofundadas as discussões sobre o futuro da Funai. As Ong's discordam da posição de Jobim que defende a revogação urgente do decreto 22, de 1991, de demarcação de áreas indígenas, assinado pelo ex-presidente Fernando Collor.
0 decreto, segundo Jobim, atribuiu à Funai poder absoluto na demarcação das áreas indígenas, eliminando a figura do contraditório. As pessoas que se sentem prejudicadas com a criação de áreas indígenas não contam com respaldo para se defender. Os indigenistas acham que a revogação do decreto, agora, vai criar uma polêmica desnecessária e tensão nas áreas indígenas, num momento em que seria mais importante discutir a reestruturação dá Funai.
Santilli é economista e teve atuação importante no combate à comercialização ilegal de madeira na área dos índios Kaiapós, no sul do Pará. A ONG que dirige tem projetos para a exploração racional dos recursos naturais em áreas indígenas.
Jornal da Cidade (Ribeirão Preto), 25/08/1995
O ex-deputado paulista Márcio Santilli, amigo pessoal do presidente Fernando Henrique, foi convidado pelo ministro da Justiça, Nelson Jobim, para assumir a presidência da Funai. Santilli, que participou do grupo que há duas semanas esteve retinido no Palácio da Alvorada para discutir com o presidente ó futuro da Funai, dirige uma organização não-governamental. Ele pediu um mês para confirmar se aceita o convite ou indica um nome de consenso das Ong's, Igreja e Funai para dirigir a fundação.
O nome de Santilli, ex-deputado federal pelo PMDB, tem o apoio das ONGs, mas há um consenso entre os grupos ligados à questão indígena de que o governo, nesse momento, deveria manter o atual presidente da Funai, Dinarte Madeiro, até que sejam aprofundadas as discussões sobre o futuro da Funai. As Ong's discordam da posição de Jobim que defende a revogação urgente do decreto 22, de 1991, de demarcação de áreas indígenas, assinado pelo ex-presidente Fernando Collor.
0 decreto, segundo Jobim, atribuiu à Funai poder absoluto na demarcação das áreas indígenas, eliminando a figura do contraditório. As pessoas que se sentem prejudicadas com a criação de áreas indígenas não contam com respaldo para se defender. Os indigenistas acham que a revogação do decreto, agora, vai criar uma polêmica desnecessária e tensão nas áreas indígenas, num momento em que seria mais importante discutir a reestruturação dá Funai.
Santilli é economista e teve atuação importante no combate à comercialização ilegal de madeira na área dos índios Kaiapós, no sul do Pará. A ONG que dirige tem projetos para a exploração racional dos recursos naturais em áreas indígenas.
Jornal da Cidade (Ribeirão Preto), 25/08/1995
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