De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios mantêm reféns no Mato Grosso
10/08/2005
Fonte: CB, Brasil, p. 15
Índios mantêm reféns no Mato Grosso
Dez pessoas - oito funcionários de uma fazenda e dois turistas gaúchos - são reféns dos índios Apiacá desde domingo, na Pousada Jurumé, em Apiacás, norte de Mato Grosso. O proprietário da pousada, Ari Carneiro, foi agredido com uma paulada na cabeça e flechado na perna ao pedir que liberassem a pista de pouso da fazenda. Carneiro está internado em um hospital em Alta Floresta.
Os índios alegam que a área da pousada, na divisa de Mato Grosso com o Amazonas, pertence à União e as terras estão em processo de demarcação. Considerada uma região de difícil acesso, às margens do Rio Teles, só é possível chegar ao local de barco ou avião. O empresário informou que foi atacado por cerca de 20 índios que reivindicam a posse da área.
Com documentos da propriedade, o fazendeiro alega que a pousada não está dentro do território da aldeia Muruvi. Até o meio da tarde de ontem, nenhum representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) ou das polícias Federal, Civil ou Militar foi até o local negociar com os índios.
O chefe do escritório regional da Funai, cacique Megaron Txucarramãe, negou que os funcionários da fazenda e os turistas sejam reféns. A Polícia Civil de Alta Floresta, no entanto, confirma a informação com base no depoimento do empresário. "Além de danificaram o avião eles acorrentaram os barcos e não deixam ninguém sair. Há garimpeiros que querem explorar a área e estariam insuflando os índios", informou o delegado da Polícia Civil Jean Marco Pacola.
Em Cuiabá, o delegado da Polícia Federal Marco Antônio Farias informou que manteve contato com a Funai em Brasília para libertar os reféns. "A atuação da Polícia Federal está condicionada a uma ordem do Ministério da Justiça", esclareceu.
CB, 10/08/2005, Brasil, p. 15
Dez pessoas - oito funcionários de uma fazenda e dois turistas gaúchos - são reféns dos índios Apiacá desde domingo, na Pousada Jurumé, em Apiacás, norte de Mato Grosso. O proprietário da pousada, Ari Carneiro, foi agredido com uma paulada na cabeça e flechado na perna ao pedir que liberassem a pista de pouso da fazenda. Carneiro está internado em um hospital em Alta Floresta.
Os índios alegam que a área da pousada, na divisa de Mato Grosso com o Amazonas, pertence à União e as terras estão em processo de demarcação. Considerada uma região de difícil acesso, às margens do Rio Teles, só é possível chegar ao local de barco ou avião. O empresário informou que foi atacado por cerca de 20 índios que reivindicam a posse da área.
Com documentos da propriedade, o fazendeiro alega que a pousada não está dentro do território da aldeia Muruvi. Até o meio da tarde de ontem, nenhum representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) ou das polícias Federal, Civil ou Militar foi até o local negociar com os índios.
O chefe do escritório regional da Funai, cacique Megaron Txucarramãe, negou que os funcionários da fazenda e os turistas sejam reféns. A Polícia Civil de Alta Floresta, no entanto, confirma a informação com base no depoimento do empresário. "Além de danificaram o avião eles acorrentaram os barcos e não deixam ninguém sair. Há garimpeiros que querem explorar a área e estariam insuflando os índios", informou o delegado da Polícia Civil Jean Marco Pacola.
Em Cuiabá, o delegado da Polícia Federal Marco Antônio Farias informou que manteve contato com a Funai em Brasília para libertar os reféns. "A atuação da Polícia Federal está condicionada a uma ordem do Ministério da Justiça", esclareceu.
CB, 10/08/2005, Brasil, p. 15
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