De Pueblos Indígenas en Brasil
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PF indicia 23 índios cinta-larga
12/04/2005
Fonte: CB, Brasil, p.17
PF indicia 23 índios cinta-larga
Depois de um ano de investigações, a Polícia Federal indiciou o funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) Walter Fontoura Blós e 23 índios cintas-largas pelo massacre de 29 garimpeiros, ocorrido no dia 7 de abril de 2004 dentro da reserva indígena Roosevelt, em Espigão dOeste, distante 534 quilômetros de Porto Velho (RO). Segundo lideranças indígenas, os garimpeiros foram mortos porque invadiram a área em busca de diamantes.
Desde agosto de 2003, os 1.300 cintas-largas mantinham um garimpo na terra indígena. A extração das pedras preciosas, que eram contrabandeadas para o exterior movimentando até US$ 50 milhões por mês, foi paralisada após o massacre. O inquérito, concluído ontem, corre em segredo de Justiça. Segundo informações da PF, Blós e os índios foram indiciados com base no artigo 121 do Código Penal, parágrafo 2º, que define homicídio qualificado, e nos incisos três (emprego de tortura), quatro (emboscada) e cinco (ocultação do crime).
Indiciamento é o mecanismo pelo qual o delegado aponta os prováveis responsáveis pelo crime. Agora, o inquérito será enviado à Justiça Federal. O Ministério Público Federal poderá então oferecer denúncia (acusação formal) contra os indiciados ou pedir mais investigação à PF.
O gerente do garimpo, o índio Pandere Cinta-Larga, um dos indiciados, disse que está programada uma reunião para discutir a conclusão do inquérito policial com o delegado da PF Mauro Sposito. Pandere afirmou que os garimpeiros em busca de diamantes continuam invadindo a terra indígena que tem 2,7 milhões de hectares (equivalente a 18 vezes o tamanho da cidade de São Paulo).
CB, 12/04/2005, p. 17
Depois de um ano de investigações, a Polícia Federal indiciou o funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) Walter Fontoura Blós e 23 índios cintas-largas pelo massacre de 29 garimpeiros, ocorrido no dia 7 de abril de 2004 dentro da reserva indígena Roosevelt, em Espigão dOeste, distante 534 quilômetros de Porto Velho (RO). Segundo lideranças indígenas, os garimpeiros foram mortos porque invadiram a área em busca de diamantes.
Desde agosto de 2003, os 1.300 cintas-largas mantinham um garimpo na terra indígena. A extração das pedras preciosas, que eram contrabandeadas para o exterior movimentando até US$ 50 milhões por mês, foi paralisada após o massacre. O inquérito, concluído ontem, corre em segredo de Justiça. Segundo informações da PF, Blós e os índios foram indiciados com base no artigo 121 do Código Penal, parágrafo 2º, que define homicídio qualificado, e nos incisos três (emprego de tortura), quatro (emboscada) e cinco (ocultação do crime).
Indiciamento é o mecanismo pelo qual o delegado aponta os prováveis responsáveis pelo crime. Agora, o inquérito será enviado à Justiça Federal. O Ministério Público Federal poderá então oferecer denúncia (acusação formal) contra os indiciados ou pedir mais investigação à PF.
O gerente do garimpo, o índio Pandere Cinta-Larga, um dos indiciados, disse que está programada uma reunião para discutir a conclusão do inquérito policial com o delegado da PF Mauro Sposito. Pandere afirmou que os garimpeiros em busca de diamantes continuam invadindo a terra indígena que tem 2,7 milhões de hectares (equivalente a 18 vezes o tamanho da cidade de São Paulo).
CB, 12/04/2005, p. 17
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