De Pueblos Indígenas en Brasil
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Risco de novo confronto em Rondônia
19/04/2004
Fonte: JT, Politica, p.A4
Risco de novo confronto em Rondônia
A Polícia Federal e o governo de Rondônia temem ocorrência de novo confronto entre brancos e índios cinta-larga na região de Espigão DOeste, após massacre de 29 garimpeiros na reserva indígena do Roosevelt, onde há a maior mina de diamantes do País. É muito tenso o clima em Espigão DOeste. O governador do Estado Ivo Cassol (PSDB) esteve ontem na cidade e criticou o governo federal por não ter contido o conflito entre índios e mineradores, que já dura dois anos.
A PF não descarta existência de mais mortos. Os corpos achados na sexta-feira devem ser resgatados hoje por agentes federais. Eles foram assassinados, provavelmente por índios cinta-larga que habitam e dominam o garimpo de diamantes da região de Espigão DOeste, Cacoal e Pimenta Bueno, a 500 km de Porto Velho, capital do Estado.
A situação está muito tensa e os índios estão com medo, diz o delegado federal Mauro Spósito, coordenador-geral de operações especiais de fronteira. Na semana passada, após a PF ter encontrado os primeiros três corpos, um grupo de garimpeiros amarrou e espancou um índio cinta-larga em uma árvore no centro de Espigão DOeste. Isso fez com que a PF, a Polícia Civil e a PM de Rondônia ficassem de prontidão temendo nova crise depois da descoberta de mais 26 corpos.
Para o governador Ivo Cassol (PSDB), os cadáveres achados são parte de um massacre ocorrido há três semanas. Muitos outros serão encontrados, disse ele. Isso, graças à morosidade dos orgãos federais.
JT, 19/04/2004, p. A4
A Polícia Federal e o governo de Rondônia temem ocorrência de novo confronto entre brancos e índios cinta-larga na região de Espigão DOeste, após massacre de 29 garimpeiros na reserva indígena do Roosevelt, onde há a maior mina de diamantes do País. É muito tenso o clima em Espigão DOeste. O governador do Estado Ivo Cassol (PSDB) esteve ontem na cidade e criticou o governo federal por não ter contido o conflito entre índios e mineradores, que já dura dois anos.
A PF não descarta existência de mais mortos. Os corpos achados na sexta-feira devem ser resgatados hoje por agentes federais. Eles foram assassinados, provavelmente por índios cinta-larga que habitam e dominam o garimpo de diamantes da região de Espigão DOeste, Cacoal e Pimenta Bueno, a 500 km de Porto Velho, capital do Estado.
A situação está muito tensa e os índios estão com medo, diz o delegado federal Mauro Spósito, coordenador-geral de operações especiais de fronteira. Na semana passada, após a PF ter encontrado os primeiros três corpos, um grupo de garimpeiros amarrou e espancou um índio cinta-larga em uma árvore no centro de Espigão DOeste. Isso fez com que a PF, a Polícia Civil e a PM de Rondônia ficassem de prontidão temendo nova crise depois da descoberta de mais 26 corpos.
Para o governador Ivo Cassol (PSDB), os cadáveres achados são parte de um massacre ocorrido há três semanas. Muitos outros serão encontrados, disse ele. Isso, graças à morosidade dos orgãos federais.
JT, 19/04/2004, p. A4
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