De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Paiakan é operado em Belém
16/02/1989
Fonte: CB, Nacional, p. 21
Documentos anexos
Paiakan é operado em Belém
Belém - O cacique Paulino Paikan, da nação Kaiapó, foi operado às pressas em consequência de apendicite aguda e, segundo boletim médico divulgado ontem, está convalescendo satisfatoriamente. Paiakan foi submetido à cirurgia no Hospital Adventista de Belém, quase ao mesmo tempo em que era inocentado em Brasília, pela 2ª turma do Tribunal Federal de Recursos, da acusação de ter juntamente com o cacique Kube-I Kaiapó e o antropólogo norte-americano Darrel Addison Posey, "denegrido a imagem do Brasil no exterior", ao criticar nos Estados Unidos o programa energético brasileiro para a Amazônia.
Paiakan sentiu-se mal em Tucuman e viajou num jatinho da Funai para Belém, na noite de segunda-feira, sendo imediatamente atendido por um médico do órgão. Na manhã de terça, após vários exames e a constatação de que estava com apendicite, os médicos pediram a ele que retornasse à tarde para novos exames. Ao meio-dia, porém, contraindo-se em dores, Paiakan foi internado e operado, ficando no centro cirúrgico das 13h30 às 17h30.
DEFESA
Foi um trabalho jurídico muito bem elaborado e que merece total credibilidade. O elogio do procurador geral da Funai, Ovídio Martins, se refere à defesa feita pelo advogado paulista Henrique Mello aos índios Paulino Paiakan e Kube-I Kaiapó e o antropólogo norte-americano Darrel Possey. O resultado da defesa foi a decisão do Tribunal Federal de Recursos de arquivar "por inépcia da denúncia e falta de justa causa" a ação penal proposta pela Justiça Federal de Belém.
A iniciativa da defesa foi do próprio advogado, de 31 anos de idade. A administração anterior da Funai optou por não defender os índios. O atual presidente da Funai, Iris Pedro de Oliveira, quando pensou em dar assistência jurídica a Paulino e Kube-I foi informado da existência de uma ação impetrada por Henrique Mello.
CB, 16/02/1989, Nacional, p. 21
Belém - O cacique Paulino Paikan, da nação Kaiapó, foi operado às pressas em consequência de apendicite aguda e, segundo boletim médico divulgado ontem, está convalescendo satisfatoriamente. Paiakan foi submetido à cirurgia no Hospital Adventista de Belém, quase ao mesmo tempo em que era inocentado em Brasília, pela 2ª turma do Tribunal Federal de Recursos, da acusação de ter juntamente com o cacique Kube-I Kaiapó e o antropólogo norte-americano Darrel Addison Posey, "denegrido a imagem do Brasil no exterior", ao criticar nos Estados Unidos o programa energético brasileiro para a Amazônia.
Paiakan sentiu-se mal em Tucuman e viajou num jatinho da Funai para Belém, na noite de segunda-feira, sendo imediatamente atendido por um médico do órgão. Na manhã de terça, após vários exames e a constatação de que estava com apendicite, os médicos pediram a ele que retornasse à tarde para novos exames. Ao meio-dia, porém, contraindo-se em dores, Paiakan foi internado e operado, ficando no centro cirúrgico das 13h30 às 17h30.
DEFESA
Foi um trabalho jurídico muito bem elaborado e que merece total credibilidade. O elogio do procurador geral da Funai, Ovídio Martins, se refere à defesa feita pelo advogado paulista Henrique Mello aos índios Paulino Paiakan e Kube-I Kaiapó e o antropólogo norte-americano Darrel Possey. O resultado da defesa foi a decisão do Tribunal Federal de Recursos de arquivar "por inépcia da denúncia e falta de justa causa" a ação penal proposta pela Justiça Federal de Belém.
A iniciativa da defesa foi do próprio advogado, de 31 anos de idade. A administração anterior da Funai optou por não defender os índios. O atual presidente da Funai, Iris Pedro de Oliveira, quando pensou em dar assistência jurídica a Paulino e Kube-I foi informado da existência de uma ação impetrada por Henrique Mello.
CB, 16/02/1989, Nacional, p. 21
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