De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios fecham BR-101 com a ajuda do MST
20/04/2006
Autor: ARIADNE NIERO
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
Protesto indígena coincide com a marcha dos sem-terra em Biguaçu, onde a rodovia foi interrompida
A fumaça preta tomou conta do trecho duplicado da BR-101, em frente à área indígena de Biguaçu, na Grande Florianópolis. O ato foi o manifesto Guarani no Dia do Índio. Com apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em marcha pelo local, a tribo fechou a BR por meia hora, até o meio-dia, para pedir a demarcação de terras.
O sentido Norte-Sul foi interrompido com a queima de pneus e barreira de pedras. Motoristas encontraram um desvio no posto da Polícia Rodoviária Federal, o que limitou o congestionamento a três quilômetros.
O cacique da tribo, Hyral Moreira, 30, destacou que o Dia do Índio há muito não é comemorado. Um dos motivos de fechar a rodovia está relacionado ao impacto sonoro e cultural que ela causa e é considerado irreversível, além da perda de terras.
- A BR-101 passa no meio de nossas terras, o fluxo tira a tranqüilidade. A cultura está se perdendo.
Terras mantidas atualmente são poucas para a agricultura
As crianças deixaram de lado a escola para participar do ato que reuniu mais de 100 índios. Apetrechos como cocar e arco e flecha voltaram a predominar entre o grupo que atualmente só utiliza as peças em manifestações e celebrações da tribo. A reserva está demarcada para 30 famílias em 59 hectares, equivalente a 100 estádios de futebol.
- Falta espaço para plantar.
Quem não trabalha com artesanato migrou para trabalhos na cidade.
- Uns foram para a construção, outros estão desempregados - contou Moreira, que estima em 14 mil a população indígena em SC.
Grávida de quatro meses, a índia Fabiana Moreira, 14 anos, não sabe como vai defender direitos do filho.
- A única coisa que tenho certeza é que ele vai conhecer nossa cultura através do povo Guarani - disse a garota, há quase um ano casada.
A fumaça preta tomou conta do trecho duplicado da BR-101, em frente à área indígena de Biguaçu, na Grande Florianópolis. O ato foi o manifesto Guarani no Dia do Índio. Com apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em marcha pelo local, a tribo fechou a BR por meia hora, até o meio-dia, para pedir a demarcação de terras.
O sentido Norte-Sul foi interrompido com a queima de pneus e barreira de pedras. Motoristas encontraram um desvio no posto da Polícia Rodoviária Federal, o que limitou o congestionamento a três quilômetros.
O cacique da tribo, Hyral Moreira, 30, destacou que o Dia do Índio há muito não é comemorado. Um dos motivos de fechar a rodovia está relacionado ao impacto sonoro e cultural que ela causa e é considerado irreversível, além da perda de terras.
- A BR-101 passa no meio de nossas terras, o fluxo tira a tranqüilidade. A cultura está se perdendo.
Terras mantidas atualmente são poucas para a agricultura
As crianças deixaram de lado a escola para participar do ato que reuniu mais de 100 índios. Apetrechos como cocar e arco e flecha voltaram a predominar entre o grupo que atualmente só utiliza as peças em manifestações e celebrações da tribo. A reserva está demarcada para 30 famílias em 59 hectares, equivalente a 100 estádios de futebol.
- Falta espaço para plantar.
Quem não trabalha com artesanato migrou para trabalhos na cidade.
- Uns foram para a construção, outros estão desempregados - contou Moreira, que estima em 14 mil a população indígena em SC.
Grávida de quatro meses, a índia Fabiana Moreira, 14 anos, não sabe como vai defender direitos do filho.
- A única coisa que tenho certeza é que ele vai conhecer nossa cultura através do povo Guarani - disse a garota, há quase um ano casada.
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