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Funai entra com pedido de liberdade condicional para Paulinho Paiakan
27/02/2002
Autor: Antônio José Soares
Fonte: Jornal do Brasil-Rio de Janeiro-RJ
A Fundação Nacional do Índio (Funai) já ingressou na Justiça Federal, em Brasília, com pedido de liberdade condicional para o cacique caiapó Paulinho Paiakan. Ele foi condenado pelo estupro da estudante Sílvia Letícia Ferreira, de 18 anos, em 1992, em Redenção, no Sul do Pará. Paiakan continua na reserva Aukre, mas a Polícia Federal não pretende entrar na área para prendê-lo até que sejam concluídas as negociações para que o cacique se entregue pacificamente.
O procurador superintendente da Polícia Federal no Pará, Geraldo Araújo, declarou que a instituição está fazendo o possível para evitar confrontos desnecessários. Ele ficou de se reunir com representantes da Funai no Distrito Federal para estudar uma saída para o problema.
Convencido de que é inútil deslocar agentes federais para a reserva comandada por Paiakan, Araújo espera chegar a um acordo com o procurador da Funai, João Ferreira, no sentido de que o caiapó se entregue. Para chegar à reserva, a PF terá que usar aviões e helicópteros. "Ainda que fôssemos apenas para negociar, não seríamos recebidos amigavelmente", pondera.
A Funai divulgou nota afirmando que Paulinho, condenado a seis anos de prisão, já teria direito a liberdade condicional por ter cumprido dois anos e meio de prisão domiciliar.
No comunicado, a Funai afirma que o cacique nunca esteve foragido da Justiça. Além disso, o estupro do qual Paiakan é acusado é considerado pela Justiça como "simples", o que atenuaria a sua situação.
O cacique Megaron, amigo de Paiakan e um dos seus principais colaboradores, admite a possibilidade de conflito entre índios e policiais. "A polícia tem armas e os índios só têm bordunas. É preciso avaliar bem", ponderou.
O procurador superintendente da Polícia Federal no Pará, Geraldo Araújo, declarou que a instituição está fazendo o possível para evitar confrontos desnecessários. Ele ficou de se reunir com representantes da Funai no Distrito Federal para estudar uma saída para o problema.
Convencido de que é inútil deslocar agentes federais para a reserva comandada por Paiakan, Araújo espera chegar a um acordo com o procurador da Funai, João Ferreira, no sentido de que o caiapó se entregue. Para chegar à reserva, a PF terá que usar aviões e helicópteros. "Ainda que fôssemos apenas para negociar, não seríamos recebidos amigavelmente", pondera.
A Funai divulgou nota afirmando que Paulinho, condenado a seis anos de prisão, já teria direito a liberdade condicional por ter cumprido dois anos e meio de prisão domiciliar.
No comunicado, a Funai afirma que o cacique nunca esteve foragido da Justiça. Além disso, o estupro do qual Paiakan é acusado é considerado pela Justiça como "simples", o que atenuaria a sua situação.
O cacique Megaron, amigo de Paiakan e um dos seus principais colaboradores, admite a possibilidade de conflito entre índios e policiais. "A polícia tem armas e os índios só têm bordunas. É preciso avaliar bem", ponderou.
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