De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios negociam, em Brasília, invasão a hidrelétrica Paranatinga
04/06/2006
Fonte: Midia News
Uma comissão de 3 lideranças do Parque Indígena do Xingu e a procuradora federal Ana Maria Carvalho, da Funai, deixaram neste sábado, 03, o canteiro de obras da pequena central hidrelétrica Paranatinga II, em Campinápolis (MT), a 500 Km de Cuiabá, que foi invadida por cerca de 130 índios xinguanos na última quarta-feira.
O grupo viajou para Brasília onde vai tentar agendar uma audiência do presidente substituto da Funai, Roberto Lustosa, com cerca de 60 índios na próxima semana. O canteiro, porém, permanece ocupado pelos indígenas até pelo menos a definição da data do encontro na capital federal.
Os cerca de 220 trabalhadores da construção, mantidos reféns durante 3 dias, foram liberados no final da tarde de sexta-feira. Eles foram levados para a localidade de São José do Couto, a 6 Km da obra, onde pernoitaram de forma improvisada. No sábado a tarde a Paranatinga Energia S.A, concessionária da construção da PCH, encaminhou mais de 150 deles para o município de Água Boa onde foram instalados em 4 hotéis. Os demais permanecem na pequena vila. "Estamos assegurando o mínimo de conforto para os trabalhadores que passaram por momentos difíceis e de grande pressão", explicou o coordenador de gestão ambiental da empresa, Ademar Souza.
A comissão de índios que viajou para Brasília é composta pelo cacique Aritana Yawalapiti, um dos mais respeitados do Xingu e um dos negociadores da saída dos trabalhadores, e dois jovens líderes da invasão, Marcelo Kamaiurá e Agoré Ikpeng. Para a procuradora Ana Maria Carvalho, da Funai, os jovens líderes foram convencidos do equívoco dos métodos usados pelo grupo. "Eles compreenderam que o melhor caminho é o diálogo e aguardar uma decisão judicial", afirmou.
Os índios querem a paralisação da obra por acreditarem que o Kuarup, principal festa do Xingu, tenha se iniciado exatamente no local da construção. O jovem Marcelo Kamaiurá assegurou, porém, que a partir de agora não haverá mais agressões ao patrimônio da empresa. "A gente conseguiu a nossa meta que era chamar a atenção das autoridades", disse. Ele assegurou não ter ocorridos nenhum tipo de agressão física contra os operários. Segundo Marcelo, a comissão vai também avaliar em Brasília todo o processo de licenciamento da construção.
O grupo viajou para Brasília onde vai tentar agendar uma audiência do presidente substituto da Funai, Roberto Lustosa, com cerca de 60 índios na próxima semana. O canteiro, porém, permanece ocupado pelos indígenas até pelo menos a definição da data do encontro na capital federal.
Os cerca de 220 trabalhadores da construção, mantidos reféns durante 3 dias, foram liberados no final da tarde de sexta-feira. Eles foram levados para a localidade de São José do Couto, a 6 Km da obra, onde pernoitaram de forma improvisada. No sábado a tarde a Paranatinga Energia S.A, concessionária da construção da PCH, encaminhou mais de 150 deles para o município de Água Boa onde foram instalados em 4 hotéis. Os demais permanecem na pequena vila. "Estamos assegurando o mínimo de conforto para os trabalhadores que passaram por momentos difíceis e de grande pressão", explicou o coordenador de gestão ambiental da empresa, Ademar Souza.
A comissão de índios que viajou para Brasília é composta pelo cacique Aritana Yawalapiti, um dos mais respeitados do Xingu e um dos negociadores da saída dos trabalhadores, e dois jovens líderes da invasão, Marcelo Kamaiurá e Agoré Ikpeng. Para a procuradora Ana Maria Carvalho, da Funai, os jovens líderes foram convencidos do equívoco dos métodos usados pelo grupo. "Eles compreenderam que o melhor caminho é o diálogo e aguardar uma decisão judicial", afirmou.
Os índios querem a paralisação da obra por acreditarem que o Kuarup, principal festa do Xingu, tenha se iniciado exatamente no local da construção. O jovem Marcelo Kamaiurá assegurou, porém, que a partir de agora não haverá mais agressões ao patrimônio da empresa. "A gente conseguiu a nossa meta que era chamar a atenção das autoridades", disse. Ele assegurou não ter ocorridos nenhum tipo de agressão física contra os operários. Segundo Marcelo, a comissão vai também avaliar em Brasília todo o processo de licenciamento da construção.
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