De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Payakã apóia ajuda do governo contra invasores
30/08/2006
Autor: Julio Cruz Neto
Fonte: Agência Brasil
Os Kayapó são um povo guerreiro. Desta vez, no entanto, os guerreiros da aldeia Kikretum, ao sul do Pará, decidiram guardar a borduna (arma de madeira) e esperar o resultado da ajuda do governo. Uma operação conjunta da Funai - Fundação Nacional do Índio, do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e da Polícia Federal no início do mês tirou das terras indígenas invasores que praticavam grilagem, corte ilegal de madeira e garimpo.
O cacique kayapó Paulinho Payakã, que esteve na aldeia Kikretum durante visita da equipe da Funai, diz que a situação já não obedece completamente a tradição kayapó: "Eu participei de várias caminhadas quando não tinha demarcação. Acompanhei grupo que expulsou pessoas garimpando. Depois, com a terra demarcada, tomamos conhecimento de que o governo também é responsável pelo território brasileiro e pelo território indígena. A obrigação do governo é agir para retirar invasores, conforme pede a comunidade".
Payakã, no entanto, não põe em dúvida a valentia dos Kayapó: "Assim como as tradições de rituais seguem, essa luta segue". O cacique acha correto os Kayapó aceitarem ajuda das autoridades para retirar os invasores dentro da lei. Para ele, outro tipo de ação seria mal interpretado pelo homem branco: "Se morrer um branco, (a sociedade branca) vai querer culpar o índio".
Mesmo que o governo não agisse, os índios estavam dispostos a expulsar invasores de suas terras, disse o coordenador da operação que combate a invasão da terra deste povo indígena no sul do Pará, Eimar Araújo. Araújo, que trabalha com os Kayapó há cinco anos, vê uma conscientização: "Se fosse para eles agirem da forma tradicional deles, certamente agiriam sozinhos, aí as conseqüências não dá nem pra gente pensar, (os invasores) não estariam aí para contar a história. Não acredito que eles se sintam inferiorizados como guerreiros, porque existe uma conscientização das leis, de que o Estado tem o dever de proteger a terra".
O cacique kayapó Paulinho Payakã, que esteve na aldeia Kikretum durante visita da equipe da Funai, diz que a situação já não obedece completamente a tradição kayapó: "Eu participei de várias caminhadas quando não tinha demarcação. Acompanhei grupo que expulsou pessoas garimpando. Depois, com a terra demarcada, tomamos conhecimento de que o governo também é responsável pelo território brasileiro e pelo território indígena. A obrigação do governo é agir para retirar invasores, conforme pede a comunidade".
Payakã, no entanto, não põe em dúvida a valentia dos Kayapó: "Assim como as tradições de rituais seguem, essa luta segue". O cacique acha correto os Kayapó aceitarem ajuda das autoridades para retirar os invasores dentro da lei. Para ele, outro tipo de ação seria mal interpretado pelo homem branco: "Se morrer um branco, (a sociedade branca) vai querer culpar o índio".
Mesmo que o governo não agisse, os índios estavam dispostos a expulsar invasores de suas terras, disse o coordenador da operação que combate a invasão da terra deste povo indígena no sul do Pará, Eimar Araújo. Araújo, que trabalha com os Kayapó há cinco anos, vê uma conscientização: "Se fosse para eles agirem da forma tradicional deles, certamente agiriam sozinhos, aí as conseqüências não dá nem pra gente pensar, (os invasores) não estariam aí para contar a história. Não acredito que eles se sintam inferiorizados como guerreiros, porque existe uma conscientização das leis, de que o Estado tem o dever de proteger a terra".
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