De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios muras querem resgatar nheengatu
19/03/2002
Fonte: A Crítica-Manaus-AM
Os índios muras que habitam na aldeia do Murutinga, na comunidade de Novo Céu, em Autazes (a 118 quilômetros de Manaus), estão se preparando para implantar a educação diferenciada na aldeia. Eles iniciaram, no ano passado, um processo de revitalização da cultura com o aprendizado da língua nheengatu. Segundo o tuxaua da aldeia, Raimundo Nonato Gomes da Silva, 38, como não há vestígios da língua nativa mura, os professores aprendem a língua geral para, no futuro, ensiná-la às crianças na escola.
Definindo a tribo como de "índios remanescentes" de vários massacres que destruíram centenas de aldeias e mataram seus habitantes, espalhados em vários municípios da Região Norte, os muras que vivem em Autazes se preparam para novos tempos, diz Aldimar Pereira Rodrigues, 38, professor de escola. Ele participa do projeto Murapeara, que está sendo implantado pela Secretaria Estadual de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc) e Secretaria Municipal de Educação de Autazes.
Aldimar e os demais professores da aldeia fazem o curso se preparando para a implantação da educação diferenciada no Murutinga. O processo já está na sétima etapa, de um total de nove. Para ele, é importante não perder de vista que a educação do branco não serve para os índios. "Precisamos voltar às nossas origens", afirmou ele, revelando que na aldeia mura não existe nada que relembre os antepassados.
A perda das tradições, língua e cultura é um processo que, segundo ele, deverá ser interrompido inicialmente com a decisão de resgatar a língua geral, o nheengatu. "Depois, vamos pensar em como ensinar a língua para as crianças", argumentou. Naquela comunidade, apenas dois idosos ainda falam algumas palavras na língua que tem grande influência sobre a cultura brasileira, por ser responsável por cerca de 10 mil palavras da língua portuguesa.
De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), uma organização não-governamental (ONG) que trabalha com os índios da região do Alto Rio Negro, o nheengatu nasceu do tupi, mas foi disseminado pela Amazônia desde o século XVI. É uma língua importante na região do rio Negro, onde é falada pelos índios baniua, baré e uerekena.
Definindo a tribo como de "índios remanescentes" de vários massacres que destruíram centenas de aldeias e mataram seus habitantes, espalhados em vários municípios da Região Norte, os muras que vivem em Autazes se preparam para novos tempos, diz Aldimar Pereira Rodrigues, 38, professor de escola. Ele participa do projeto Murapeara, que está sendo implantado pela Secretaria Estadual de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc) e Secretaria Municipal de Educação de Autazes.
Aldimar e os demais professores da aldeia fazem o curso se preparando para a implantação da educação diferenciada no Murutinga. O processo já está na sétima etapa, de um total de nove. Para ele, é importante não perder de vista que a educação do branco não serve para os índios. "Precisamos voltar às nossas origens", afirmou ele, revelando que na aldeia mura não existe nada que relembre os antepassados.
A perda das tradições, língua e cultura é um processo que, segundo ele, deverá ser interrompido inicialmente com a decisão de resgatar a língua geral, o nheengatu. "Depois, vamos pensar em como ensinar a língua para as crianças", argumentou. Naquela comunidade, apenas dois idosos ainda falam algumas palavras na língua que tem grande influência sobre a cultura brasileira, por ser responsável por cerca de 10 mil palavras da língua portuguesa.
De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), uma organização não-governamental (ONG) que trabalha com os índios da região do Alto Rio Negro, o nheengatu nasceu do tupi, mas foi disseminado pela Amazônia desde o século XVI. É uma língua importante na região do rio Negro, onde é falada pelos índios baniua, baré e uerekena.
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