De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
News
Garimpo ilegal em Rondônia põe caciques na cadeia
27/04/2002
Autor: NELSON FRANCISCO
Fonte: Estado de S. Paulo-SP
Documentos anexos
Quatro chefes do grupo indígena Cinta-Larga teriam ajudado os criminosos do garimpo
- Quatro caciques do grupo indígena Cinta-Larga foram presos pela Polícia Federal em Rondônia, durante operação para a retirada de garimpeiros da Reserva Indígena do Roosevelt que ocorre na área desde o dia 20 de março. Liberados na madrugada desta sexta-feira, os índios são acusados de facilitação de garimpagem ilegal, contrabando de diamantes e crimes contra o meio ambiente na divisa do Mato Grosso com Rondônia.
No mês passado, a PF prendeu em Rondônia um israelense e dois brasileiros acusados de integrar uma quadrilha internacional de contrabando de diamantes.
Segundo o superintendente da PF em Rondônia, Marcos Aurélio Pereira de Moura, os caciques Amaral, Tataré, João, o Bravo, e Nacossa Pio Cinta-Larga estariam recebendo propinas de até R$ 30 mil por conta de cada par de máquinas de garimpo que entrava ilegalmente na reserva indígena, além de porcentagem sobre o volume extraído de diamantes.
Cooperação - O superintendente da PF se reuniu com juízes federais e procuradores da República daquele Estado e os avisou de que os Cinta-Larga estavam dispostos a assinar um termo se comprometendo a cooperar com a PF na retirada dos poucos garimpeiros que ainda estão na reserva e também impedi-los de retornar. "Diante desse compromisso, seria um incoerência mantê-los detidos na superintendência", argumento o superintendente, alertando ainda para o fato de que a prisão foi suspensa e não revogada.
Caso os índios voltem facilitar o acesso de garimpeiros, eles serão presos, advertiu. O superintendente informou ainda que se os garimpeiros tentarem voltar para a Reserva Roosevelt, serão presos sem qualquer mandado preventivo. Marcos Aurélio Pereira afirmou que policiais estão nas principais estradas de acesso àquela região, onde se encontravam cerca de 2 mil garimpeiros.
30 policiais - Ainda não se sabe o número exato de garimpeiros que podem estar no local, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai). A operação conta com 30 policiais e guerreiros de grupos indígenas.
O garimpo da Reserva do Roosevelt é um dos maiores produtores de diamantes do País e começou a ser explorado na metade do ano passado, quando milhares de pessoas entraram na área indígena, com aval de funcionários da Funai e até mesmo do Ibama.
- Quatro caciques do grupo indígena Cinta-Larga foram presos pela Polícia Federal em Rondônia, durante operação para a retirada de garimpeiros da Reserva Indígena do Roosevelt que ocorre na área desde o dia 20 de março. Liberados na madrugada desta sexta-feira, os índios são acusados de facilitação de garimpagem ilegal, contrabando de diamantes e crimes contra o meio ambiente na divisa do Mato Grosso com Rondônia.
No mês passado, a PF prendeu em Rondônia um israelense e dois brasileiros acusados de integrar uma quadrilha internacional de contrabando de diamantes.
Segundo o superintendente da PF em Rondônia, Marcos Aurélio Pereira de Moura, os caciques Amaral, Tataré, João, o Bravo, e Nacossa Pio Cinta-Larga estariam recebendo propinas de até R$ 30 mil por conta de cada par de máquinas de garimpo que entrava ilegalmente na reserva indígena, além de porcentagem sobre o volume extraído de diamantes.
Cooperação - O superintendente da PF se reuniu com juízes federais e procuradores da República daquele Estado e os avisou de que os Cinta-Larga estavam dispostos a assinar um termo se comprometendo a cooperar com a PF na retirada dos poucos garimpeiros que ainda estão na reserva e também impedi-los de retornar. "Diante desse compromisso, seria um incoerência mantê-los detidos na superintendência", argumento o superintendente, alertando ainda para o fato de que a prisão foi suspensa e não revogada.
Caso os índios voltem facilitar o acesso de garimpeiros, eles serão presos, advertiu. O superintendente informou ainda que se os garimpeiros tentarem voltar para a Reserva Roosevelt, serão presos sem qualquer mandado preventivo. Marcos Aurélio Pereira afirmou que policiais estão nas principais estradas de acesso àquela região, onde se encontravam cerca de 2 mil garimpeiros.
30 policiais - Ainda não se sabe o número exato de garimpeiros que podem estar no local, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai). A operação conta com 30 policiais e guerreiros de grupos indígenas.
O garimpo da Reserva do Roosevelt é um dos maiores produtores de diamantes do País e começou a ser explorado na metade do ano passado, quando milhares de pessoas entraram na área indígena, com aval de funcionários da Funai e até mesmo do Ibama.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source