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Justiça determina providências para conter chacina em Roosevelt no estado de Rondônia
24/04/2007
Fonte: Rondonotícias
O ministro da Justiça Tarso Genro determinou a direção da Polícia Federal e a presidência da Funai providências para evitar conflitos e nova chacina nas terras indígenas dos Cinta-Larga, em Roosevelt, próxima a Espigão do Oeste, conforme solicitado no dia 11 passado pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB).
A informação foi repassada hoje, (24), ao deputado Amorim, a pedido do próprio ministro, através de seu chefe de assessoria parlamentar, Alberto Kopittke.
Temeroso com o clima tenso vivido dentro e nas cercanias da reserva Roosevelt, onde grupos de garimpeiros e índios disputam a exploração de diamantes, Amorim pediu providência urgentes ao Ministério da Justiça, tão logo tomou conhecimento da situação no início do mês. O parlamentar foi informado - e repassou ao ministro - que dentro da área haveria a presença de pistoleiros e tráfico de drogas no entorno.
Em Roosevelt, a disputa pela exploração de diamantes é antiga e eclodiu em tragédia em 2004, quando 29 garimpeiros foram brutalmente assassinados e, de lá para cá, reclama Amorim, não se tem conhecimento das ações da PF e da Funai para punir os responsáveis e conter o clima de tensão que tem contribuído para risco de novo conflito anunciado entre garimpeiros e índios.
A resposta do ministro da Justiça foi repassada por Amorim aos órgãos federais, à Prefeitura de Espigão do Oeste, e ao Governo do Estado, já que o governador Ivo Cassol se comprometeu, caso autorizado pelo Ministério, a enviar forças da PM para evitar novos conflitos na região.
Para Amorim, a resposta do ministro demonstra firmeza do governo Lula - a quem ele e seu partido estão alinhados - em atenuar o problema e evitar novas chacinas.
"Mas a situação só será totalmente resolvida, e para isso estamos trabalhando na Comissão de Minas e Energia, quando for regularizada a exploração garimpeira no país, principalmente em terras indígenas, o que já devia ter ocorrido para que o Estado ganhe com a exploração de suas riquezas minerais, os índios tenham sua autonomia e sobrevivência econômica garantida e os garimpeiros também", defende o deputado.
A informação foi repassada hoje, (24), ao deputado Amorim, a pedido do próprio ministro, através de seu chefe de assessoria parlamentar, Alberto Kopittke.
Temeroso com o clima tenso vivido dentro e nas cercanias da reserva Roosevelt, onde grupos de garimpeiros e índios disputam a exploração de diamantes, Amorim pediu providência urgentes ao Ministério da Justiça, tão logo tomou conhecimento da situação no início do mês. O parlamentar foi informado - e repassou ao ministro - que dentro da área haveria a presença de pistoleiros e tráfico de drogas no entorno.
Em Roosevelt, a disputa pela exploração de diamantes é antiga e eclodiu em tragédia em 2004, quando 29 garimpeiros foram brutalmente assassinados e, de lá para cá, reclama Amorim, não se tem conhecimento das ações da PF e da Funai para punir os responsáveis e conter o clima de tensão que tem contribuído para risco de novo conflito anunciado entre garimpeiros e índios.
A resposta do ministro da Justiça foi repassada por Amorim aos órgãos federais, à Prefeitura de Espigão do Oeste, e ao Governo do Estado, já que o governador Ivo Cassol se comprometeu, caso autorizado pelo Ministério, a enviar forças da PM para evitar novos conflitos na região.
Para Amorim, a resposta do ministro demonstra firmeza do governo Lula - a quem ele e seu partido estão alinhados - em atenuar o problema e evitar novas chacinas.
"Mas a situação só será totalmente resolvida, e para isso estamos trabalhando na Comissão de Minas e Energia, quando for regularizada a exploração garimpeira no país, principalmente em terras indígenas, o que já devia ter ocorrido para que o Estado ganhe com a exploração de suas riquezas minerais, os índios tenham sua autonomia e sobrevivência econômica garantida e os garimpeiros também", defende o deputado.
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