De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Noticias

Conselho Indigenista Missionário cobra solução rápida para disputa por terra no Acre

02/11/2007

Autor: João Porto

Fonte: Radiobrás



Uma área localizada às margens do Rio Amônia, no município de Marechal Taumaturgo, no Acre, é palco de conflitos por terra, de acordo com denúncia do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) do estado. Segundo o conselho, na região vivem indígenas Apolima-Arara, produtores rurais de um projeto de assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e seringueiros da reserva extrativista do Alto Juruá.

O coordenador do Conselho Nacional de Seringueiros no Acre, José Maria Barbosa, afirma que o impasse é antigo. Segundo ele, muitos dos indígenas que reivindicam a ampliação da terra indígena também vivem da extração de látex na reserva do Alto Juruá. "Essa briga começou logo quando a reserva extrativista foi demarcada."

De acordo um dos líderes indígenas da região, Francisco Siqueira, da etnia Arara, a ocupação da terra por não-índios preocupa porque há construção de casas na região e extração ilegal de madeira. Siqueira entrou uma representação contra os produtores rurais e seringueiros no Ministério Público Federal no Acre.

O Cimi divulgou uma nota de repúdio à situação de conflito na região. No texto, o conselho cobra da Fundação Nacional do Índio (Funai) ações para conter a violência na região. Para o coordenador do Cimi no estado, Lindomar Padilha, é preciso encontrar uma solução rápida para o impasse. "Todos eles são trabalhadores e precisam de seu espaço. Mas esse conflito precisa terminar."

O superintendente do Incra na região, Raimundo Cardoso, informou que existem documentos no processo de criação do assentamento mostrando que a Funai não tinha interesse na área quando os trabalhadores foram assentados. "Quero isentar o Incra de sua participação no conflito porque o Incra criou o assentamento com base em dados da Funai."

A assessoria de imprensa da Funai informou que o administrador regional da fundação no Acre, Antônio Apurinã, viajou para a região do Alto Juruá para tentar resolver o impasse. Segundo a Funai, Apurinã vai apresentar um relatório sobre situação na terra indígena na segunda-feira (5).
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.