De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Senador não vê motivos para retirada imediata de arrozeiros
06/11/2007
Fonte: Folha de Boa Vista
O relatório preliminar sobre a situação das pessoas que vivem ou foram retiradas da reserva Raposa Serra do Sol foi lido na sessão plenária de ontem à tarde pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB). O texto final deverá estar concluído na próxima quinta-feira. O senador também não acredita na imediata retirada dos arrozeiros, a não ser por ato autoritário do Governo Federal.
"Eu não acredito que a Operação Upatakon 3 possa ser desencadeada agora. No meu entendimento, não existem fundamentos jurídicos, administrativos e muito menos de questões que digam respeito aos direitos humanos dos índios. A não ser que o Governo Federal queira executar um ato de autoritarismo estatal descabido", declarou o senador. Para ele, se alguém teve direitos feridos, estes foram os retirados da terra indígena.
O parlamentar informou que na quinta-feira, 2, falou por telefone com o ministro da Justiça, Tarso Genro, a quem encaminhou o relatório preliminar para que ele conhecesse o que foi constatado pela Comissão Externa do Senado. Amanhã o senador terá audiência com o ministro para discutir aspectos presentes no relatório preliminar, visando a identificação de pontos para uma solução pacífica.
Com base na conversa que teve por telefone, o senador petebista acredita que Tarso Genro não tivesse a dimensão exata sobre os números que envolvem a retirada, indenizações, propriedades, pessoas executadas, indenizadas e as que estão pendentes de indenização. "Principalmente as condições dos que foram assentados no PA Nova Amazônia, na Gleba Truaru. Ali está a situação mais complexa, as pessoas foram largadas em condições desumanas", comentou.
A leitura do relatório na tarde de ontem serviu não só para mostrar o quadro que envolve índios e não-índios, como também prestar contas do trabalho realizado ao longo de 45 dias. A partir de agora, a comissão trabalha na revisão do documento. A expectativa é que o texto final esteja concluído na próxima quinta-feira. O senador explicou que o relatório preliminar está sendo entregue porque a versão final manterá as mesmas linhas daquele.
"O próprio presidente do Senado, Tião Viana, já articulou com os ministros da Justiça, Tarso Genro, e com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que haja diálogo entre a posição do Senado e a do Governo Federal. Com o ministro da Justiça falarei sobre o tratamento desumano dado às pessoas retiradas da reserva Raposa Serra do Sol. Com o ministro Jobim irei discutir a questão da defesa nacional", declarou.
Questionado se na questão da defesa nacional expunha a preocupação dos militares, o senador comentou que mantinha bom diálogo tanto com representantes das Forças Armadas quanto com dirigentes da Polícia Federal. "Só quem tem evitado o diálogo são dirigentes da Funai".
"Eu não acredito que a Operação Upatakon 3 possa ser desencadeada agora. No meu entendimento, não existem fundamentos jurídicos, administrativos e muito menos de questões que digam respeito aos direitos humanos dos índios. A não ser que o Governo Federal queira executar um ato de autoritarismo estatal descabido", declarou o senador. Para ele, se alguém teve direitos feridos, estes foram os retirados da terra indígena.
O parlamentar informou que na quinta-feira, 2, falou por telefone com o ministro da Justiça, Tarso Genro, a quem encaminhou o relatório preliminar para que ele conhecesse o que foi constatado pela Comissão Externa do Senado. Amanhã o senador terá audiência com o ministro para discutir aspectos presentes no relatório preliminar, visando a identificação de pontos para uma solução pacífica.
Com base na conversa que teve por telefone, o senador petebista acredita que Tarso Genro não tivesse a dimensão exata sobre os números que envolvem a retirada, indenizações, propriedades, pessoas executadas, indenizadas e as que estão pendentes de indenização. "Principalmente as condições dos que foram assentados no PA Nova Amazônia, na Gleba Truaru. Ali está a situação mais complexa, as pessoas foram largadas em condições desumanas", comentou.
A leitura do relatório na tarde de ontem serviu não só para mostrar o quadro que envolve índios e não-índios, como também prestar contas do trabalho realizado ao longo de 45 dias. A partir de agora, a comissão trabalha na revisão do documento. A expectativa é que o texto final esteja concluído na próxima quinta-feira. O senador explicou que o relatório preliminar está sendo entregue porque a versão final manterá as mesmas linhas daquele.
"O próprio presidente do Senado, Tião Viana, já articulou com os ministros da Justiça, Tarso Genro, e com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que haja diálogo entre a posição do Senado e a do Governo Federal. Com o ministro da Justiça falarei sobre o tratamento desumano dado às pessoas retiradas da reserva Raposa Serra do Sol. Com o ministro Jobim irei discutir a questão da defesa nacional", declarou.
Questionado se na questão da defesa nacional expunha a preocupação dos militares, o senador comentou que mantinha bom diálogo tanto com representantes das Forças Armadas quanto com dirigentes da Polícia Federal. "Só quem tem evitado o diálogo são dirigentes da Funai".
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.