De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
RESERVA YANOMAMI - Indígena reclama de atendimento de saúde
12/01/2008
Autor: Cyneida Correa
Fonte: Folha de Boa Vista
O professor Yanomami Anselmo Xiropino procurou a Folha para denunciar que a situação da saúde indígena na área Yanomami não é das melhores. Segundo ele, somente em uma das aldeias da região, com cerca de 600 habitantes, 40 crianças estariam com suspeita de malária.
"A Funasa foi a público afirmar que a saúde na área Yanomami está adequada, mas isso não é verdade. Não está adequada coisa nenhuma e quem mora lá sabe disso. Somente em uma das nossas aldeias existem 40 crianças com suspeita de malária, segundo relatório da própria Secoya [empresa que vai atuar na área yanomami a partir deste mês]", afirmou.
O professor reclamou principalmente do que ele chama de falta de matéria permanente para atendimento em saúde e da falta de remédios contra doenças comuns na região como malária e pneumonia.
"Não tem bateria para energia, canoas, nebulizadores para crianças, microscópios, os postos de saúde estão inadequados para o atendimento e principalmente não temos remédios para malária ou coisas simples como verminose. Isto, para nós, quer dizer que não está adequado".
Anselmo Xiropino reclamou ainda do fato de a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) não dar solução para quem trabalhou tanto tempo na área. "Essa situação tem que ser resolvida o mais rápido possível, porque a saúde Yanonami não pode esperar. Muitas palavras saem do pessoal da Funasa de que a saúde está melhor, está boa, mas é conversa de branco. A saúde está ruim. Estes tempos duas pessoas morreram nas comunidades, coisa que não acontecia antes", disse.
FUNASA - A chefe do Distrito Yanomami, Joana Claudete Schurtz, afirmou que a denúncia feita pelo professor é inverídica. Segundo ela, houve 76 casos registrados de malária na região Yanonami em 2007 e até agora apenas dois casos foram registrados em janeiro.
"Não tenho conhecimento de nenhum registro de 40 crianças com malária. Eu tenho a impressão que esse indígena está sendo usado para falar coisas inverídicas. Não vou dizer que está 100% a saúde, mas estamos fazendo de tudo para controlar a situação e, na próxima semana, teremos um posicionamento da Secoya na avaliação dos currículos das pessoas que vão entrar e começar a trabalhar na área", disse.
"A Funasa foi a público afirmar que a saúde na área Yanomami está adequada, mas isso não é verdade. Não está adequada coisa nenhuma e quem mora lá sabe disso. Somente em uma das nossas aldeias existem 40 crianças com suspeita de malária, segundo relatório da própria Secoya [empresa que vai atuar na área yanomami a partir deste mês]", afirmou.
O professor reclamou principalmente do que ele chama de falta de matéria permanente para atendimento em saúde e da falta de remédios contra doenças comuns na região como malária e pneumonia.
"Não tem bateria para energia, canoas, nebulizadores para crianças, microscópios, os postos de saúde estão inadequados para o atendimento e principalmente não temos remédios para malária ou coisas simples como verminose. Isto, para nós, quer dizer que não está adequado".
Anselmo Xiropino reclamou ainda do fato de a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) não dar solução para quem trabalhou tanto tempo na área. "Essa situação tem que ser resolvida o mais rápido possível, porque a saúde Yanonami não pode esperar. Muitas palavras saem do pessoal da Funasa de que a saúde está melhor, está boa, mas é conversa de branco. A saúde está ruim. Estes tempos duas pessoas morreram nas comunidades, coisa que não acontecia antes", disse.
FUNASA - A chefe do Distrito Yanomami, Joana Claudete Schurtz, afirmou que a denúncia feita pelo professor é inverídica. Segundo ela, houve 76 casos registrados de malária na região Yanonami em 2007 e até agora apenas dois casos foram registrados em janeiro.
"Não tenho conhecimento de nenhum registro de 40 crianças com malária. Eu tenho a impressão que esse indígena está sendo usado para falar coisas inverídicas. Não vou dizer que está 100% a saúde, mas estamos fazendo de tudo para controlar a situação e, na próxima semana, teremos um posicionamento da Secoya na avaliação dos currículos das pessoas que vão entrar e começar a trabalhar na área", disse.
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