De Pueblos Indígenas en Brasil
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Povo Maxakali fazem apelo
01/02/2008
Fonte:
O ano de 2008 iniciou com um comum cenário de enormes dificuldades para o Povo Maxakali, da Aldeia Verde, município de Ladainha, no Vale do Mucuri (MG). Há exatamente um ano estabelecido na reserva indígena da Aldeia Verde, o Povo Maxakali vem vivenciando problemas na nova área. Apesar de ser uma região de mata, a área não é suficiente em potencial para a garantia da qualidade de vida do povo.
A população, atualmente num total de 306 pessoas, não tem acesso à água de boa qualidade. Apesar de haver algumas
nascentes na aldeia, em alguns lugares a água é de péssima qualidade, como a água parada de represas que compromete a saúde da população, e onde principalmente as crianças nadam e banham, correndo o risco de se contaminar.
Conforme relato dos próprios Maxakali, desde o início deste mês de janeiro, o povo vem adoecendo de tal forma que o mal já atingiu a toda a população. Há crianças que estão há vários dias sem se alimentar, com vômito, febre alta, sangramentos pelas narinas, dor de cabeça, dor abdominal e fraqueza generalizada. Esses mesmos sintomas atingem os idosos, adultos (estes com quadro de desmaios) e jovens.
Portanto, isso caracteriza um quadro de epidemia no Povo Maxakali da Aldeia Verde. O próprio povo afirma que nunca houve uma epidemia dessa proporção. A gravidade maior, porém, é a ausência da Fundação Nacional da Saúde (FUNASA), órgão responsável pela saúde indígena, deixando os Maxakali em condição de abandono. Não há médico como também não há remédios. Segundo lideranças locais, é urgente que a FUNASA esteja presente na Aldeia Verde, para analisar as condições do local, coletar e examinar a água e exercer demais procedimentos para detectar o foco da epidemia e erradicá-la urgentemente, além de, especialmente, dar a assistência devida ao povo. O risco de estar acontecendo uma epidemia de febre amarela na Aldeia Verde é grande.
Um outro problema grave que o povo enfrenta é a falta de alimentos. As cestas básicas que a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) fornece chegam à Aldeia Verde com muita irregularidade e em quantidade insuficiente para as mais de 70 famílias. Ao serem indagados por uma equipe de reportagem que esteve no último 23 de janeiro na aldeia, sobre suas necessidades do momento, os Maxakali responderam: "Remédio e comida".
"Clamamos às pessoas e entidades parceiras e apoiadoras dos Maxakali que ajudem a divulgar essa situação grave e a pressionar os órgãos da administração regional de Governador Valadares, a FUNAI e FUNASA, a cumprir o que lhe compete por lei", afirmam lideranças.
A população, atualmente num total de 306 pessoas, não tem acesso à água de boa qualidade. Apesar de haver algumas
nascentes na aldeia, em alguns lugares a água é de péssima qualidade, como a água parada de represas que compromete a saúde da população, e onde principalmente as crianças nadam e banham, correndo o risco de se contaminar.
Conforme relato dos próprios Maxakali, desde o início deste mês de janeiro, o povo vem adoecendo de tal forma que o mal já atingiu a toda a população. Há crianças que estão há vários dias sem se alimentar, com vômito, febre alta, sangramentos pelas narinas, dor de cabeça, dor abdominal e fraqueza generalizada. Esses mesmos sintomas atingem os idosos, adultos (estes com quadro de desmaios) e jovens.
Portanto, isso caracteriza um quadro de epidemia no Povo Maxakali da Aldeia Verde. O próprio povo afirma que nunca houve uma epidemia dessa proporção. A gravidade maior, porém, é a ausência da Fundação Nacional da Saúde (FUNASA), órgão responsável pela saúde indígena, deixando os Maxakali em condição de abandono. Não há médico como também não há remédios. Segundo lideranças locais, é urgente que a FUNASA esteja presente na Aldeia Verde, para analisar as condições do local, coletar e examinar a água e exercer demais procedimentos para detectar o foco da epidemia e erradicá-la urgentemente, além de, especialmente, dar a assistência devida ao povo. O risco de estar acontecendo uma epidemia de febre amarela na Aldeia Verde é grande.
Um outro problema grave que o povo enfrenta é a falta de alimentos. As cestas básicas que a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) fornece chegam à Aldeia Verde com muita irregularidade e em quantidade insuficiente para as mais de 70 famílias. Ao serem indagados por uma equipe de reportagem que esteve no último 23 de janeiro na aldeia, sobre suas necessidades do momento, os Maxakali responderam: "Remédio e comida".
"Clamamos às pessoas e entidades parceiras e apoiadoras dos Maxakali que ajudem a divulgar essa situação grave e a pressionar os órgãos da administração regional de Governador Valadares, a FUNAI e FUNASA, a cumprir o que lhe compete por lei", afirmam lideranças.
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