De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índios Yanomami perambulam pelas ruas de Caracaraí
15/03/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
Cerca de 100 índios das comunidades Ajarani e Catrimani perambulam há uma semana pelas ruas do município de Caracaraí. De acordo com denúncia feita por um morador, Bertoldo Jesus Basílio, os índios invadiram sua casa e ele precisou chamar a Polícia Militar para contê-los.
Os índios confeccionam vassouras e flechas e vão até a sede do município para vender os produtos. O problema é que eles permanecem na cidade e, sem local para ficar, perambulam pelas ruas. O resultado disso, segundo moradores, são crianças e jovens indígenas famintos, que trocam os objetos que confeccionam por bebida e comida. Conforme o relato, algumas vezes, eles se embriagam e brigam entre si.
De acordo com o capitão Charles de Souza Matos, comandante da 2ª Comapanhia Independente da Polícia Militar de Caracaraí, a situação está cada vez mais crítica, pois os índios encontram-se em estado de miséria, perambulando sem rumo pelas ruas do município.
"Muitas vezes recebemos denúncias de brigas em bares, pequenos furtos de roupas em varais e invasão de casas, que estão deixando os moradores preocupados", destacou.
Um destes casos aconteceu com Bertoldo Basílio. Ele conta que estava no hospital com sua filha que ia passar por uma operação e sua mulher estava em casa com os filhos menores do casal.
"Minha esposa e meus filhos ficaram com medo quando viram muitos indígenas chegando, entrando e pedindo roupas, comida e abrigo. Quando ela disse que não tinha nada para dar, eles se recusaram a sair e ela entrou em contato comigo e eu tive que chamar a polícia", destacou.
O morador disse ainda que se sente triste de ver os índios nesta situação e não existir um local adequado para que eles possam ser instalados quando vêm à cidade. "Eu sou índio também e, infelizmente, não posso fazer nada para conter essa situação. O meu apelo é que a Funai tome uma providência para que eles não fiquem vagando pelas ruas da cidade", desabafou.
Segundo o Capitão Matos, a venda de bebidas alcóolicas para os yanomami consiste em um dos piores problemas. Além disso, afirma que quando a Funai (Fundação Nacional do Índio) é comunicada sobre o caso, os técnicos demoram até três dias para se deslocar ao município.
A Folha entrou em contato com a Funai para apurar a denúncia e foi informada que todas as providências necessárias estão sendo tomadas para resolver o problema.
Os índios confeccionam vassouras e flechas e vão até a sede do município para vender os produtos. O problema é que eles permanecem na cidade e, sem local para ficar, perambulam pelas ruas. O resultado disso, segundo moradores, são crianças e jovens indígenas famintos, que trocam os objetos que confeccionam por bebida e comida. Conforme o relato, algumas vezes, eles se embriagam e brigam entre si.
De acordo com o capitão Charles de Souza Matos, comandante da 2ª Comapanhia Independente da Polícia Militar de Caracaraí, a situação está cada vez mais crítica, pois os índios encontram-se em estado de miséria, perambulando sem rumo pelas ruas do município.
"Muitas vezes recebemos denúncias de brigas em bares, pequenos furtos de roupas em varais e invasão de casas, que estão deixando os moradores preocupados", destacou.
Um destes casos aconteceu com Bertoldo Basílio. Ele conta que estava no hospital com sua filha que ia passar por uma operação e sua mulher estava em casa com os filhos menores do casal.
"Minha esposa e meus filhos ficaram com medo quando viram muitos indígenas chegando, entrando e pedindo roupas, comida e abrigo. Quando ela disse que não tinha nada para dar, eles se recusaram a sair e ela entrou em contato comigo e eu tive que chamar a polícia", destacou.
O morador disse ainda que se sente triste de ver os índios nesta situação e não existir um local adequado para que eles possam ser instalados quando vêm à cidade. "Eu sou índio também e, infelizmente, não posso fazer nada para conter essa situação. O meu apelo é que a Funai tome uma providência para que eles não fiquem vagando pelas ruas da cidade", desabafou.
Segundo o Capitão Matos, a venda de bebidas alcóolicas para os yanomami consiste em um dos piores problemas. Além disso, afirma que quando a Funai (Fundação Nacional do Índio) é comunicada sobre o caso, os técnicos demoram até três dias para se deslocar ao município.
A Folha entrou em contato com a Funai para apurar a denúncia e foi informada que todas as providências necessárias estão sendo tomadas para resolver o problema.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.