De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Após morte de criança indígena do Pará, Funasa admite falha de comunicação
17/04/2008
Autor: Alex Rodrigues
Fonte: Agência Brasil
Brasília - O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Francisco Danilo Bastos Forte, admitiu hoje (17) falha da coordenadoria-regional do Distrito Sanitário Especial Indígena do Pará na morte de Gian Tiryó, de 19 meses. Ele disse que só tomou conhecimento do surto de diarréia e vômito na aldeia localizada na fronteira com o Suriname após a notícia da morte. E que o coordenador foi repreendido.
O surto afetou 58 crianças e quatro adultos na aldeia. Gian morreu no sábado (12), em Macapá (AP), devido a uma parada respiratória causada por desidratação. Ele havia sido transferido para a capital em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levava jornalistas. à região.
Em Brasília, durante reunião na sede da Funasa com lideranças Kayapó que participam do Acampamento Terra Livre 2008, Danilo Forte afirmou que o órgão teria adotado medidas preventivas se soubesse o que estava acontecendo no Pará: "Se tivéssemos tomado conhecimento antes, com certeza tomaríamos medidas preventivas. Soubemos já depois do fato ocorrido e aí fica difícil tomarmos alguma iniciativa."
Ele lamentou não ter "um sistema on line para saber de tudo que está acontecendo nas comunidades indígenas" e informou que há cerca de 482 mil índios em pelo menos 2 mil aldeias de 25 estados: "O Brasil é muito grande para a gente estar em todo canto ao mesmo tempo. Segundo o Ministério da Saúde, 1.100 municípios não têm um médico. Esta é uma realidade. Então, imagina ter um profissional em cada aldeia. É impossível".
Forte ainda incentivou os Kayapó a comunicarem à Funasa sempre que houver algum problema em suas comunidades. "Teve qualquer problema, me manda um fax. Hoje tem o tal do e-mail, que você manda e recebe na mesma hora", disse aos Kayapós. "A denúncia é válida para que a gente saiba o que está acontecendo. O maior fiscal da saúde indígena são os índios. Se vocês não fiscalizarem aquilo que é de vocês, não vai ter quem fiscalize".
O surto afetou 58 crianças e quatro adultos na aldeia. Gian morreu no sábado (12), em Macapá (AP), devido a uma parada respiratória causada por desidratação. Ele havia sido transferido para a capital em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levava jornalistas. à região.
Em Brasília, durante reunião na sede da Funasa com lideranças Kayapó que participam do Acampamento Terra Livre 2008, Danilo Forte afirmou que o órgão teria adotado medidas preventivas se soubesse o que estava acontecendo no Pará: "Se tivéssemos tomado conhecimento antes, com certeza tomaríamos medidas preventivas. Soubemos já depois do fato ocorrido e aí fica difícil tomarmos alguma iniciativa."
Ele lamentou não ter "um sistema on line para saber de tudo que está acontecendo nas comunidades indígenas" e informou que há cerca de 482 mil índios em pelo menos 2 mil aldeias de 25 estados: "O Brasil é muito grande para a gente estar em todo canto ao mesmo tempo. Segundo o Ministério da Saúde, 1.100 municípios não têm um médico. Esta é uma realidade. Então, imagina ter um profissional em cada aldeia. É impossível".
Forte ainda incentivou os Kayapó a comunicarem à Funasa sempre que houver algum problema em suas comunidades. "Teve qualquer problema, me manda um fax. Hoje tem o tal do e-mail, que você manda e recebe na mesma hora", disse aos Kayapós. "A denúncia é válida para que a gente saiba o que está acontecendo. O maior fiscal da saúde indígena são os índios. Se vocês não fiscalizarem aquilo que é de vocês, não vai ter quem fiscalize".
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