De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Noticias

PF é esperada na aldeia para resolver impasse

01/05/2008

Autor: Tauana Schmidt

Fonte: Diário de Cuiabá



A Polícia Federal (PF) deve chegar hoje a Juína para resolver o impasse com os índios da etnia rikbaktsa que mantêm, desde o meio-dia do último domingo, sete pescadores reféns. Celso Luiz Cardoso, Claudinei Nicchetti, Osvaldo Rocha da Silva, Cidraque Gonçalves, Rosimario Gonçalves Ferreira, Jorge Neto da Silva e Francisma Gonçalves Ferreira estariam praticando pesca no rio Juruena em uma parte que fica dentro da área indígena Japuíra e, por isso, foram pegos pelos índios.

Conforme o chefe da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Juína, Antônio Carlos Ferreira, a PF irá até a aldeia Pé de Mutum - a 90 quilômetros de estrada e mais meia hora de barco de Juína - para autuar os pescadores por pesca proibida, uma vez que somente o fato deles estarem agindo em área indígena já configura pesca predatória. De acordo com a Legislação de Direito Ambiental, artigo 33, parágrafo 2º, "a pesca pode ser transitória ou permanente proibida em águas de domínio público ou privado". O artigo 35 ainda proíbe a pesca "nos lugares e épocas interditadas pelo órgão competente". As penas e multas para o descumprimento dessas leis são de multa de um décimo até um salário mínimo, independente da apreensão dos petrechos ou dos produtos da pescaria, dobrando-se a multa em caso de reincidência.

Conforme informações passadas pelos indígenas via rádio à Funai de Juína, os sete pescadores estavam com equipamentos proibidos para a prática de pesca, como tarrafas, redes, espinhéis, barco e motor. "Os índios não querem entregar os pescadores a ninguém, a não ser a PF, para que eles sejam autuados", informou.
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.