De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios temem poluição na represa Billings
02/06/2008
Fonte: Metro, Em Foco, p. 1, 3
Índios temem poluição na represa Billings
Lixo nos mananciais gera escassez de peixes
No Domingo, cerca de 2.000 pessoas percorreram as regiões banhadas pelas represas paulistanas na expedição fotográfica "De Olho nos Mananciais", organizada pelo Instituto Socioambiental para conscientizar a população para o uso racional da água.
O Metro acompanhou o grupo que visitou a tribo guarani Krukutu, que fica no extremo sul da cidade, às margens da Billings. Fonte de sustento da comunidade formada por quase 300 indígenas, a represa tem sido motivo de preocupação entre eles. O índio Wera, 47, notou que desde os anos 1970 a quantidade de peixes vem diminuindo e, por isso, muitas vezes eles têm de comprá-los no mercado com a renda que recebem do renda-mínima e do Bolsa Família.
Como a aldeia fica na região da nascente, a poluição ainda não afeta os Krukutus de maneira significativa.
Mas eles estão receosos com o que pode vir a acontecer.
Toda semana a tribo se organiza em mutirões para recolher o lixo das margens, que depois é coletado pela prefeitura. E até as crianças já mostram reprovação. "A gente fica irritado quando os brancos jogam lixo no nosso rio", diz a índia Kerexu, de 12 anos.
Isabel Marcondes
Metro, 02/06/2008, Em Foco, p. 1, 3
Lixo nos mananciais gera escassez de peixes
No Domingo, cerca de 2.000 pessoas percorreram as regiões banhadas pelas represas paulistanas na expedição fotográfica "De Olho nos Mananciais", organizada pelo Instituto Socioambiental para conscientizar a população para o uso racional da água.
O Metro acompanhou o grupo que visitou a tribo guarani Krukutu, que fica no extremo sul da cidade, às margens da Billings. Fonte de sustento da comunidade formada por quase 300 indígenas, a represa tem sido motivo de preocupação entre eles. O índio Wera, 47, notou que desde os anos 1970 a quantidade de peixes vem diminuindo e, por isso, muitas vezes eles têm de comprá-los no mercado com a renda que recebem do renda-mínima e do Bolsa Família.
Como a aldeia fica na região da nascente, a poluição ainda não afeta os Krukutus de maneira significativa.
Mas eles estão receosos com o que pode vir a acontecer.
Toda semana a tribo se organiza em mutirões para recolher o lixo das margens, que depois é coletado pela prefeitura. E até as crianças já mostram reprovação. "A gente fica irritado quando os brancos jogam lixo no nosso rio", diz a índia Kerexu, de 12 anos.
Isabel Marcondes
Metro, 02/06/2008, Em Foco, p. 1, 3
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