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Noticias

Os Guarani-Kaiowá reafirmam luta pela terra tradicional no Mato Grosso do Sul

05/03/2009

Fonte: CIMI (Conselho Indigenista Missionário) - http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=3708&eid=274



Os Guarani Kaiowá seguirão lutando pela demarcação de suas terras tradicionais no Mato Grosso do Sul e exigem o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê estudos para identificação de terras no estado. Esta foi a conclusão da Aty Guasu (assembléia) que reuniu cerca de 200 indígenas entre 26 e 28 de fevereiro em Amambai.
 
Segundo o Guarani Anastácio Peralta, as famílias estão preocupadas, mas esperam o resultado do TAC assinado pela Fundação Nacional do Índio e Ministério Público Federal (MPF) em 2007. A Funai está preparando uma nova instrução para detalhar como será feito o trabalho de identificação dos tekohá (território tradicional).
 
O documento aprovado na Aty Guasu lembra que o Mato Grosso do Sul "é o estado com o menor índice de terras demarcadas no Brasil e em, contraponto, tem a segunda maior população indígena do país, além de possuir os piores índices de assassinatos, suicídios, prisões, desnutrição infantil entre os povos indígenas". Também destacou que várias lideranças tem sido criminalizadas por lutarem por seus direitos.

Passo Piraju
Ao saírem da Aty Guasu, 40 indígenas da região de Dourados fizeram uma visita de solidariedade à aldeia Passo Piraju. Nesta aldeia, em 12 de fevereiro, numa ação de extrema violência da polícia, quatro indígenas foram presos acusados de envolvimento em um suposto furto. "As pessoas estão muito assustadas. Têm medo que a polícia volte e abra as casas, quebre as coisas, como aconteceu naquele dia" relata Anastácio.
 
Algumas das cerca de 80 pessoas que vivem no Passo Piraju estão abandonando a aldeia por medo. Segundo Anastácio, ontem (4/3), os indígenas ouviram tiros que teriam sido disparados perto do rio que fica na aldeia.
 
Os indígenas presos estão no presídio Harry Amorim Costa da cidade de Dourados. A comunidade Passo Piraju denunciou a agressão que sofreu a procuradoras da Funai, ao Ministério Público Federal de Dourados e ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
 
 

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