De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios da aldeia Limão Verde assistem Terra Vermelha hoje
04/06/2009
Fonte: Dourados News - http://www.douradosnews.com.br/
A "Mostra Índio" do Cine Pantanal reserva para os moradores do Limão Verde mais do que a diversão garantida do cinema, uma oportunidade de reflexão sobre um dos mais sérios problemas enfrentados pelas comunidades indígenas do país, os conflitos pela terra. Às 20h desta quinta-feira (04) , na Escola Municipal Lutuma Dias, será exibido "Terra Vermelha" (Bird Watchers), produção ítalo-brasileira.
Atração mais comentada da última edição do consagrado Festival de Veneza, o filme dirigido pelo ítalo-chileno Marco Bechis, "angustia, assombra e, acima de tudo, surpreende", segundo alguns críticos. Desde a primeira cena, a produção impacta. Nela, um fazendeiro pega um punhado de terra e diz que desde o tempo de seu avô ela é cultivada para alimentar os outros e que isto é uma coisa bela. Sem dizer uma palavra, o índio pega outro punhado da mesma terra e a mastiga deliberadamente e também dá a sua explicação: ele é a terra da qual o fazendeiro veio.
Rodado na região de Dourados, onde Bechis preparou seu enredo durante quatro anos com a colaboração do roteirista brasileiro Luiz Bolognesi e dos índios que atuam no filme, Terra Vermelha é um pouco faroeste, pela paisagem e pelo tema clássico da disputa de território, um pouco semelhante ao cinema que fazem hoje israelenses e palestinos, pelas razões e desrazões de ambos na disputa pela terra. Por este fundo histórico o diretor do projeto Milton César de Oliveira confessa que hesitou num primeiro momento em projetar o filme naquela comunidade indígena.
O Cine Pantanal reserva para a cidade de Aquidauana, nesta quinta, entre outros, o documentário "Águas do Mato", do diretor Maurício Copetti, que está participando do evento. No show de abertura da mostra cinematográfica Jerry Espíndola fez menção a este trabalho, que relata a experiência de um grupo atravessando o pantanal, numa comitiva, de Cuiabá a Corumbá, num percurso de mil quilômetros entre rios e estradas. Jerry, e suas irmãs, Tetê e Alzira Espíndola participaram desta saga.
Atração mais comentada da última edição do consagrado Festival de Veneza, o filme dirigido pelo ítalo-chileno Marco Bechis, "angustia, assombra e, acima de tudo, surpreende", segundo alguns críticos. Desde a primeira cena, a produção impacta. Nela, um fazendeiro pega um punhado de terra e diz que desde o tempo de seu avô ela é cultivada para alimentar os outros e que isto é uma coisa bela. Sem dizer uma palavra, o índio pega outro punhado da mesma terra e a mastiga deliberadamente e também dá a sua explicação: ele é a terra da qual o fazendeiro veio.
Rodado na região de Dourados, onde Bechis preparou seu enredo durante quatro anos com a colaboração do roteirista brasileiro Luiz Bolognesi e dos índios que atuam no filme, Terra Vermelha é um pouco faroeste, pela paisagem e pelo tema clássico da disputa de território, um pouco semelhante ao cinema que fazem hoje israelenses e palestinos, pelas razões e desrazões de ambos na disputa pela terra. Por este fundo histórico o diretor do projeto Milton César de Oliveira confessa que hesitou num primeiro momento em projetar o filme naquela comunidade indígena.
O Cine Pantanal reserva para a cidade de Aquidauana, nesta quinta, entre outros, o documentário "Águas do Mato", do diretor Maurício Copetti, que está participando do evento. No show de abertura da mostra cinematográfica Jerry Espíndola fez menção a este trabalho, que relata a experiência de um grupo atravessando o pantanal, numa comitiva, de Cuiabá a Corumbá, num percurso de mil quilômetros entre rios e estradas. Jerry, e suas irmãs, Tetê e Alzira Espíndola participaram desta saga.
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