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Guarani Kaiowá ocupam terra tradicional à espera de demarcação em Mato Grosso do Sul
25/11/2009
Autor: Gilberto Costa
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/11/25/materia.2009-11-25.0218445762/view
Brasília - Cerca de 280 indígenas da etnia Guarani Kaiowá - entre eles, 30 crianças - ocuparam nesta madrugada uma área próxima ao município de Coronel Sapucaia no sul de Mato Grosso do Sul. Desde 2005, os indígenas vivem na beira da Rodovia MS-289 (que liga Amambai a Coronel Sapucaia).
De acordo com o líder Guarani Kaiowá Avakuarici, "o governo sabe da situação dos índios" e a comunidade espera que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público tomem uma posição sobre a demarcação da área. "Estamos reivindicando a presença dos antropólogos", disse Avakuarici afirmando que "os índios não sairão mais da área".
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), trata-se da "retomada" da terra tradicional Kurussu Ambá, onde em 2007 a rezadeira Julite Lopes, 70 anos, teria sido assassinada por seguranças particulares da Fazenda Madama. O conflito pela terra também teria resultado nas mortes dos indígenas Osvaldo Lopes (maio de 2009) e Ortiz Lopes (janeiro 2007).
Os Guarani Kaiowá são os índios brasileiros que mais sofrem com mortes violentas. No ano passado, ocorreram 42 assassinatos e 34 casos de suicídio entre os indígenas. O Cimi afirma que boa parte dessas mortes foram consequência da diminuição de terras e da concentração de índios em áreas limitadas, o que força o convívio entre famílias inimigas e potencializa as tensões
O Cimi espera que a Funai conclua o trabalho de identificação da área para futura demarcação. "O prazo para conclusão do laudo de identificação já passou", cobrou o coordenador regional do Cimi, Egon Heck. Segundo ele, fazer a ocupação "foi a única alternativa para trazer resultados para o reconhecimento".
Egon Heck afirma que a ocupação é uma espécie de pressão pela demarcação e que os indígenas "esperam e acreditam que o governo federal e o Ministério Público garantam o direito à terra tradicional".
Em setembro deste ano, a Agência Brasil publicou uma série de matérias denunciando a situção dos índios Guarani Kaiowá em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o líder Guarani Kaiowá Avakuarici, "o governo sabe da situação dos índios" e a comunidade espera que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público tomem uma posição sobre a demarcação da área. "Estamos reivindicando a presença dos antropólogos", disse Avakuarici afirmando que "os índios não sairão mais da área".
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), trata-se da "retomada" da terra tradicional Kurussu Ambá, onde em 2007 a rezadeira Julite Lopes, 70 anos, teria sido assassinada por seguranças particulares da Fazenda Madama. O conflito pela terra também teria resultado nas mortes dos indígenas Osvaldo Lopes (maio de 2009) e Ortiz Lopes (janeiro 2007).
Os Guarani Kaiowá são os índios brasileiros que mais sofrem com mortes violentas. No ano passado, ocorreram 42 assassinatos e 34 casos de suicídio entre os indígenas. O Cimi afirma que boa parte dessas mortes foram consequência da diminuição de terras e da concentração de índios em áreas limitadas, o que força o convívio entre famílias inimigas e potencializa as tensões
O Cimi espera que a Funai conclua o trabalho de identificação da área para futura demarcação. "O prazo para conclusão do laudo de identificação já passou", cobrou o coordenador regional do Cimi, Egon Heck. Segundo ele, fazer a ocupação "foi a única alternativa para trazer resultados para o reconhecimento".
Egon Heck afirma que a ocupação é uma espécie de pressão pela demarcação e que os indígenas "esperam e acreditam que o governo federal e o Ministério Público garantam o direito à terra tradicional".
Em setembro deste ano, a Agência Brasil publicou uma série de matérias denunciando a situção dos índios Guarani Kaiowá em Mato Grosso do Sul.
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