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Margarida fica e protestos continuam em Dourados
06/01/2010
Autor: Valéria Araújo
Fonte: Douradosagora - http://www.douradosagora.com.br/not-view.php?not_id=272319
Índios reclamam de reestruturação da Funai que manteve Margarida no cargo. Eles prometem nova onda de protestos e invasões na sede da funai de Dourados
Valéria Araújo
Indígenas do conesul do Estado, acampados em frente a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), prometem onda de protestos e manifestações para os próximos dias em Dourados. Eles reclamam da permanência da administradora Margarida Nicoletti, a frente do cargo. Corforme uma das líderes, a índígena Dirce Veron, o acordo era para que a administradora deixasse o cargo no último dia 31, o que não aconteceu. Ela atribui a permanência, ao fato da publicação de um decreto que está reestrutudando a Funai em todo o Brasil.
Segundo o documento, o governo tem 20 dias para realizar todas as mudanças. Com isso, os indígenas acreditam que o prazo poderá extender a permanência de Margarida no cargo, no período de transições. "Vamos ficar até o dia 20 pedindo e fazendo manifestos até que ela deixe a chefia da Funai", ameaça.
Segundo Dirce, no último dia 17, quando indígenas invadiram o prédio da Funai e fizeram reféns no local, eles receberam um documento, assinado pelo chefe substituto da Funai, José Raimundo Lopes, que garantiu a exoneração de Margarida no dia 31 de dezembro. "Após o decreto assinado pela presidencia da república no último dia 29, mudou tudo e já não temos mais certeza se ela sairá ou não. De Brasília, a informação que tivemos é que com a extinção das administrações, previstas no decreto, se extingue também os cargos. Porém ninguém garantiu se a Margarida, que agora é coordenadora, vai deixar o cargo de chefia depois das mudanças", explica.
Para Dirce, a Funai não ouve os indígenas. "Ninguém pediu mudanças na Funai. Aliás, nem sabemos que isto será bom ou ruim para a comunidade, uma vez que não sabemos se Dourados continuará ou não com autonomia para atender os indígenas", conta.
A Funai não tem expediente desde o início da semana. Enquanto isso, indígenas estão acampados na Praça do Cinquentenário há dois meses e 11 dias. Eles passam dificuldades.
Lúcia Vargas, indígena da etnia Caiuá, conta que faltam alimentos e lonas. "Estamos sendo sacrificados pela Funai. Longe de casa, onde temos responsabilidades, passamos fome, sede e estamos submetidos a sol escaldante e frio intenso a noite. As crianças estão adoecendo e correndo riscos diversos", conta, observando que se não fosse a ajuda de moradores vizinhos que levam água e alimentos, muitas pessoas poderiam ter morrido. "Estamos pedindo socorro. Precisamos de ajuda", pediu, emocionada.
FUNAI
A administradora Margarida Nicoletti, disse ao site Douradosagora e O PROGRESSO que está nas mãos da presidência da Funai. Ela explicou que já pediu a exoneração para se dedidar a função de assistente social, mas enquanto não há resposta em Brasília ela permanece a frente do órgão. Segundo ela, não há previsão dela ser exonerada.
DECRETO
Em Brasília, o presidente da Funai, Márcio Meira explicou que decreto não muda as atribuições da Funai. Os poderes continuam os mesmos. "A medida vai fortalecer a nossa estrutura e a atuação do ponto de vista territorial", explicou, observando que entre as medidas que buscam dar agilidade e eficiência ao órgão está a criação de 3,1 mil cargos a serem preenchidos até 2012.
Valéria Araújo
Indígenas do conesul do Estado, acampados em frente a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), prometem onda de protestos e manifestações para os próximos dias em Dourados. Eles reclamam da permanência da administradora Margarida Nicoletti, a frente do cargo. Corforme uma das líderes, a índígena Dirce Veron, o acordo era para que a administradora deixasse o cargo no último dia 31, o que não aconteceu. Ela atribui a permanência, ao fato da publicação de um decreto que está reestrutudando a Funai em todo o Brasil.
Segundo o documento, o governo tem 20 dias para realizar todas as mudanças. Com isso, os indígenas acreditam que o prazo poderá extender a permanência de Margarida no cargo, no período de transições. "Vamos ficar até o dia 20 pedindo e fazendo manifestos até que ela deixe a chefia da Funai", ameaça.
Segundo Dirce, no último dia 17, quando indígenas invadiram o prédio da Funai e fizeram reféns no local, eles receberam um documento, assinado pelo chefe substituto da Funai, José Raimundo Lopes, que garantiu a exoneração de Margarida no dia 31 de dezembro. "Após o decreto assinado pela presidencia da república no último dia 29, mudou tudo e já não temos mais certeza se ela sairá ou não. De Brasília, a informação que tivemos é que com a extinção das administrações, previstas no decreto, se extingue também os cargos. Porém ninguém garantiu se a Margarida, que agora é coordenadora, vai deixar o cargo de chefia depois das mudanças", explica.
Para Dirce, a Funai não ouve os indígenas. "Ninguém pediu mudanças na Funai. Aliás, nem sabemos que isto será bom ou ruim para a comunidade, uma vez que não sabemos se Dourados continuará ou não com autonomia para atender os indígenas", conta.
A Funai não tem expediente desde o início da semana. Enquanto isso, indígenas estão acampados na Praça do Cinquentenário há dois meses e 11 dias. Eles passam dificuldades.
Lúcia Vargas, indígena da etnia Caiuá, conta que faltam alimentos e lonas. "Estamos sendo sacrificados pela Funai. Longe de casa, onde temos responsabilidades, passamos fome, sede e estamos submetidos a sol escaldante e frio intenso a noite. As crianças estão adoecendo e correndo riscos diversos", conta, observando que se não fosse a ajuda de moradores vizinhos que levam água e alimentos, muitas pessoas poderiam ter morrido. "Estamos pedindo socorro. Precisamos de ajuda", pediu, emocionada.
FUNAI
A administradora Margarida Nicoletti, disse ao site Douradosagora e O PROGRESSO que está nas mãos da presidência da Funai. Ela explicou que já pediu a exoneração para se dedidar a função de assistente social, mas enquanto não há resposta em Brasília ela permanece a frente do órgão. Segundo ela, não há previsão dela ser exonerada.
DECRETO
Em Brasília, o presidente da Funai, Márcio Meira explicou que decreto não muda as atribuições da Funai. Os poderes continuam os mesmos. "A medida vai fortalecer a nossa estrutura e a atuação do ponto de vista territorial", explicou, observando que entre as medidas que buscam dar agilidade e eficiência ao órgão está a criação de 3,1 mil cargos a serem preenchidos até 2012.
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