De Pueblos Indígenas en Brasil
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Caiapós têm dificuldade para vender óleo certificado de castanha
26/02/2010
Fonte: OESP, Especial, p. X3
Caiapós têm dificuldade para vender óleo certificado de castanha
O mercado pouco exigente em relação ao "selo verde" atrapalha também quem tenta vender produtos certificados não-madeireiros. É o caso dos índios Caiapó da Terra Indígena Baú, no município de Novo Progresso (PA), que extraem castanha. A área, de 1,5 milhão de hectares, recebeu o selo do FSC em 2006.
"Até 2007 foi um bom período. Vendíamos para a indústria cosmética. Mas, em 2008, o mercado retraiu e paramos de produzir óleo de castanha", resume Luís Carlos Sampaio, biólogo e coordenador do Instituto Kabu, que gerencia a área Baú.
Segundo ele, vender o óleo é difícil por vários fatores. "Primeiro, os fabricantes usam pouquíssimo óleo natural nos produtos. Outro entrave é o prazo de validade, de apenas dois anos. Depois disso, nosso óleo já não serve para a indústria cosmética e temos de vender para a indústria de biocombustível a um preço dez vezes menor".
Agora, os Caiapós estão tentando vender a castanha para a indústria alimentícia de São Paulo. Mas, segundo Sampaio, o mercado não responde aos produtores certificados como se esperava. "O comprador, no geral, não exige certificação. Ele compra qualquer coisa, a qualquer preço e empurra o produto para o consumidor."
OESP, 26/02/2010, Especial, p. X3
O mercado pouco exigente em relação ao "selo verde" atrapalha também quem tenta vender produtos certificados não-madeireiros. É o caso dos índios Caiapó da Terra Indígena Baú, no município de Novo Progresso (PA), que extraem castanha. A área, de 1,5 milhão de hectares, recebeu o selo do FSC em 2006.
"Até 2007 foi um bom período. Vendíamos para a indústria cosmética. Mas, em 2008, o mercado retraiu e paramos de produzir óleo de castanha", resume Luís Carlos Sampaio, biólogo e coordenador do Instituto Kabu, que gerencia a área Baú.
Segundo ele, vender o óleo é difícil por vários fatores. "Primeiro, os fabricantes usam pouquíssimo óleo natural nos produtos. Outro entrave é o prazo de validade, de apenas dois anos. Depois disso, nosso óleo já não serve para a indústria cosmética e temos de vender para a indústria de biocombustível a um preço dez vezes menor".
Agora, os Caiapós estão tentando vender a castanha para a indústria alimentícia de São Paulo. Mas, segundo Sampaio, o mercado não responde aos produtores certificados como se esperava. "O comprador, no geral, não exige certificação. Ele compra qualquer coisa, a qualquer preço e empurra o produto para o consumidor."
OESP, 26/02/2010, Especial, p. X3
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