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Índios Ingarikó solicitam ações emergenciais
15/04/2010
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/
Diante da suspeita da existência de beribéri, doença caracterizada pela falta de vitamina B1, o povo Ingarikó reivindica às autoridades competentes uma ação emergencial a médio e longo prazo para implantação de projetos de segurança alimentar e saneamento básico. O vereador do município de Uiramutã (PT) e líder indígena, Dilton Domente Ingarikó, relatou à Folha a insatisfação da comunidade que não está tendo o pedido atendido.
A solicitação das comunidades indígenas Ingarikó se estende ao apoio das autoridades para investigação da doença que tende a se instalar na região e a ação emergencial para erradicar a desnutrição e diminuir a incidência de doenças parasitárias provocadas pela falta de água potável e instalações sanitárias. "Algumas das ações solicitadas são investimentos em agricultura, piscicultura, hortas, criação de galinhas caipiras, apiculturas, ovinoculturas, pomares e bovinoculturas", ressaltou.
A região é de difícil acesso e a população é estimada em 1.400 pessoas. A doença conhecida por beribéri é conceituada como uma realidade no perfil epidemiológico na região do município de Uiramutã. Segundo dados repassados pelo vereador Dilton Ingarikó, há 271 pessoas em tratamento e apenas um caso comprovado. O vereador informou que a região Ingarikó não recebeu nenhum diagnóstico ou estudo para identificar o problema.
"Fomos informados que na região Ingarikó Wîi Tîpî (Serra do Sol) teve um óbito provavelmente causado por beribéri. E que até o presente momento não foi possível realizar um diagnóstico e estudo técnico aprofundado nesta região por motivo de recursos financeiros. Nesse sentido é provável que existam mais casos de beribéri nas comunidades desta região", acrescentou.
Conforme o vereador, a Funasa forneceu os medicamentos que repõem a insuficiência de vitamina B1, porém os pacientes que apresentaram sintomas de beribéri não receberam, a princípio, o devido acompanhamento médico, chegando a apresentar reações adversas.
"Os pacientes ao tomarem medicação sentiram-se mal, apresentando dor de cabeça, vômitos dor de estômago e febre. Só após a morte de uma pessoa mandaram equipe médica para fazer o acompanhamento. Além disso, o Conselho do Povo Indígena Ingarikó, Coping, suspendeu o uso do medicamento. Ainda na comunidade do Awendei faleceu uma senhora de 38 anos que tinha sintomas de dor no peito, vômito e dores nas pernas. A doença teve início no dia 8 de abril, e ela faleceu no domingo, sem acompanhamento médico", contou.
FUNASA - O administrador da Funasa, Marcelo Lopes, disse que desconhece informações de reações ao medicamento e assegura que os indígenas Ingarikó com sintomas de beribéri estão recebendo os devidos acompanhamentos médicos. "Mas compreendemos que é preciso o envolvimento de outros órgãos para gerar a mudança dos hábitos alimentares e a introdução de leguminosas, hortaliças. Também para discutir um modelo sustentável que atenda à população", disse.
A solicitação das comunidades indígenas Ingarikó se estende ao apoio das autoridades para investigação da doença que tende a se instalar na região e a ação emergencial para erradicar a desnutrição e diminuir a incidência de doenças parasitárias provocadas pela falta de água potável e instalações sanitárias. "Algumas das ações solicitadas são investimentos em agricultura, piscicultura, hortas, criação de galinhas caipiras, apiculturas, ovinoculturas, pomares e bovinoculturas", ressaltou.
A região é de difícil acesso e a população é estimada em 1.400 pessoas. A doença conhecida por beribéri é conceituada como uma realidade no perfil epidemiológico na região do município de Uiramutã. Segundo dados repassados pelo vereador Dilton Ingarikó, há 271 pessoas em tratamento e apenas um caso comprovado. O vereador informou que a região Ingarikó não recebeu nenhum diagnóstico ou estudo para identificar o problema.
"Fomos informados que na região Ingarikó Wîi Tîpî (Serra do Sol) teve um óbito provavelmente causado por beribéri. E que até o presente momento não foi possível realizar um diagnóstico e estudo técnico aprofundado nesta região por motivo de recursos financeiros. Nesse sentido é provável que existam mais casos de beribéri nas comunidades desta região", acrescentou.
Conforme o vereador, a Funasa forneceu os medicamentos que repõem a insuficiência de vitamina B1, porém os pacientes que apresentaram sintomas de beribéri não receberam, a princípio, o devido acompanhamento médico, chegando a apresentar reações adversas.
"Os pacientes ao tomarem medicação sentiram-se mal, apresentando dor de cabeça, vômitos dor de estômago e febre. Só após a morte de uma pessoa mandaram equipe médica para fazer o acompanhamento. Além disso, o Conselho do Povo Indígena Ingarikó, Coping, suspendeu o uso do medicamento. Ainda na comunidade do Awendei faleceu uma senhora de 38 anos que tinha sintomas de dor no peito, vômito e dores nas pernas. A doença teve início no dia 8 de abril, e ela faleceu no domingo, sem acompanhamento médico", contou.
FUNASA - O administrador da Funasa, Marcelo Lopes, disse que desconhece informações de reações ao medicamento e assegura que os indígenas Ingarikó com sintomas de beribéri estão recebendo os devidos acompanhamentos médicos. "Mas compreendemos que é preciso o envolvimento de outros órgãos para gerar a mudança dos hábitos alimentares e a introdução de leguminosas, hortaliças. Também para discutir um modelo sustentável que atenda à população", disse.
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