De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Liminar poderá obrigar a Funai a atender índios isolados
16/04/2010
Fonte: Campo Grande News - http://www.campogrande.news.com.br/
O MPF (Ministério Público Federal) ajuizou uma ação civil pública com pedido de liminar para exigir que a Funai (Fundação Nacional do Índio) restabeleça serviços de atendimento aos cerca de 300 índios da etnia Guató, que vivem isolados, na ilha Insuã, no Pantanal Sul-Mato-Grossense.
A ilha de 10.900 hectares fica a 36 horas de viagem de barco e 50 minutos de helicóptero de Corumbá (426 km de Campo Grande). São 350 quilômetros entre a ilha e a área urbana da cidade.
Na ação, o MPF pede que a Justiça Federal determine que a Funai forneça combustível para o abastecimento dos barcos Guató I e II e instale um posto avançado de atendimento na Aldeia Uberaba.
Em novembro do ano passado, após a morte de três crianças, o MPF havia instaurado um inquérito civil para acompanhar o atendimento às demandas dos índios. Representantes da aldeia disseram à época que as mortes tinham relação com a falta de atendimento médico permanente no local.
Com base no relato de índios, o MPF disse que desde 2005 nenhum funcionário da Funai comparece à comunidade, à exceção de uma visita em outubro de 2009 para tratar da carteira indígena.
A última vez que a fundação forneceu combustível para abastecer os barcos Guató I e Guató II foi em meados de 2008.
Em ofício enviado ao MPF, a Funai informou que o abastecimento dos barcos não foi possível porque não houve requerimento de combustível em tempo hábil e que a instalação do posto avançado "está sendo discutida" junto à administração central em Brasília.
História - Os últimos povos indígenas canoeiros ocupavam as terras hoje pertencentes aos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ao longo da margem do Rio Paraguai. Eles foram expulsos do território, principalmente ao longo das décadas de 40 e 50, e tiveram as aldeias substituídas por fazendas para criação de gado.
Como consequência dessa ação dos não-índios, eles migraram para a periferia de Corumbá, chegaram a ser considerados extintos e excluídos de qualquer política de assistência oficial.
Hoje eles vivem isolados, mas sem problemas comuns a outras comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul como o confinamento, a falta de regularização fundiária, a mistura étnica, e a fome.
http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=289506
A ilha de 10.900 hectares fica a 36 horas de viagem de barco e 50 minutos de helicóptero de Corumbá (426 km de Campo Grande). São 350 quilômetros entre a ilha e a área urbana da cidade.
Na ação, o MPF pede que a Justiça Federal determine que a Funai forneça combustível para o abastecimento dos barcos Guató I e II e instale um posto avançado de atendimento na Aldeia Uberaba.
Em novembro do ano passado, após a morte de três crianças, o MPF havia instaurado um inquérito civil para acompanhar o atendimento às demandas dos índios. Representantes da aldeia disseram à época que as mortes tinham relação com a falta de atendimento médico permanente no local.
Com base no relato de índios, o MPF disse que desde 2005 nenhum funcionário da Funai comparece à comunidade, à exceção de uma visita em outubro de 2009 para tratar da carteira indígena.
A última vez que a fundação forneceu combustível para abastecer os barcos Guató I e Guató II foi em meados de 2008.
Em ofício enviado ao MPF, a Funai informou que o abastecimento dos barcos não foi possível porque não houve requerimento de combustível em tempo hábil e que a instalação do posto avançado "está sendo discutida" junto à administração central em Brasília.
História - Os últimos povos indígenas canoeiros ocupavam as terras hoje pertencentes aos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ao longo da margem do Rio Paraguai. Eles foram expulsos do território, principalmente ao longo das décadas de 40 e 50, e tiveram as aldeias substituídas por fazendas para criação de gado.
Como consequência dessa ação dos não-índios, eles migraram para a periferia de Corumbá, chegaram a ser considerados extintos e excluídos de qualquer política de assistência oficial.
Hoje eles vivem isolados, mas sem problemas comuns a outras comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul como o confinamento, a falta de regularização fundiária, a mistura étnica, e a fome.
http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=289506
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