De Pueblos Indígenas en Brasil
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News
Funasa apresenta quadro de tuberculose na população indígena
27/05/2010
Fonte: Funasa - http://www.funasa.gov.br
Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Funasa, por meio do Departamento de Saúde Indígena (Desai), promoveu o IV Encontro Nacional de Tuberculose e o I Fórum da Parceria Brasileira contra a Tuberculose, nesta quinta-feira (27), no Rio de Janeiro. Durante o simpósio satélite "Ações de Controle da Tuberculose em populações indígenas", foram apresentados índices consolidados da doença nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) e experiências bem-sucedidas de controle nos Dsei Araguaia e Mato Grosso do Sul, além da divulgação de resultados de pesquisas e debates sobre aspectos operacionais e socioculturais relacionados ao tema.
Responsável pela área técnica sobre tuberculose e hanseníase no Desai a enfermeira, Cleocy Alves Mendes, comemorou a melhora nos índices de tuberculose em áreas indígenas no País. "Fizemos a consolidação dos dados de 2006 a 2009, com todos os casos registrados no Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), e a avaliação é positiva. Alcançamos o índice de 83%, em média, de cura de casos de tuberculose nos Dsei. Já nosso índice de abandono do tratamento (4,5%) está abaixo do que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 5%".
Entretanto, o Desai já trabalha para alcançar novos patamares no tratamento da tuberculose na população indígena. "Nossa meta é alcançarmos os índices de 90% de cura e 3% na taxa de abandono, na média. Para efeitos de comparação, a população brasileira não-indígena tem 73%, em média, de casos de cura de tuberculose", completa Cleocy.
Representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Alfonso Tenório Gneco, elogiou o trabalho realizado pela Funasa à frente das ações de saúde junto à população indígena. "Reconhecemos o esforço do Brasil para o controle da tuberculose no País. O que vocês fazem no Brasil é um modelo que temos de divulgar e copiar, porque conheço o trabalho de outros países da América. O índice de 83%, em média, de cura é algo magnífico. O controle desta doença também está atrelado à qualidade de vida. Vejo melhores condições para os indígenas, com acesso à água e a moradias mais dignas", completou Tenório.
Apesar da melhora nos indicadores, a Funasa reconhece que há muito trabalho a ser realizado para reverter o quadro de incidência de tuberculose na população indígena. Para acelerar a mudança em curso, o Desai organizou um grupo técnico de colaboradores, formado por técnicos da própria Fundação (Desai e Dseis), Fiocruz (Escola Nacional de Saúde Pública/ENSP), Lacen, Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Instituto Hélio Fraga e, eventualmente, lideranças indígenas.
O objetivo desse grupo técnico é a análise da situação e a definição de ações para o controle e vigilância da tuberculose. O diretor do Desai, Flávio Nunes, destaca a relevância desse trabalho em conjunto, que resultou no evento realizado no Rio: "É mais uma iniciativa da Funasa para o controle da tuberculose. Esse tipo de parceria é importante porque une os serviços prestados às instituições de ensino como forma de aprofundar conhecimentos técnicos, para os profissionais que trabalham nas áreas indígenas".
O coordenador do evento, o médico e professor da ENSP, Paulo Cesar Basta reforça a importância da parceria com a Funasa. "O ponto alto do grupo de colaboradores, criado pelo Desai, foi a organização deste evento. Pensei no encontro como uma forma de estreitar os laços entre a academia e os profissionais que atuam na ponta, ou seja, diretamente com a população indígena. Trata-se de uma forma de produzir conhecimento".
O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Mato Grosso do Sul, o indígena terena Fernando Sousa crê em mais avanços nas ações de saúde a partir desse encontro. "Foi de suma importância o evento por servir como mais um estímulo aos profissionais de saúde e fortalecer a rede de parcerias. O debate auxilia na troca de experiências e trará bons resultados para todos".
http://www.funasa.gov.br:8080/siscanot/noticias/not_2010/not.php?cod=422
Responsável pela área técnica sobre tuberculose e hanseníase no Desai a enfermeira, Cleocy Alves Mendes, comemorou a melhora nos índices de tuberculose em áreas indígenas no País. "Fizemos a consolidação dos dados de 2006 a 2009, com todos os casos registrados no Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), e a avaliação é positiva. Alcançamos o índice de 83%, em média, de cura de casos de tuberculose nos Dsei. Já nosso índice de abandono do tratamento (4,5%) está abaixo do que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 5%".
Entretanto, o Desai já trabalha para alcançar novos patamares no tratamento da tuberculose na população indígena. "Nossa meta é alcançarmos os índices de 90% de cura e 3% na taxa de abandono, na média. Para efeitos de comparação, a população brasileira não-indígena tem 73%, em média, de casos de cura de tuberculose", completa Cleocy.
Representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Alfonso Tenório Gneco, elogiou o trabalho realizado pela Funasa à frente das ações de saúde junto à população indígena. "Reconhecemos o esforço do Brasil para o controle da tuberculose no País. O que vocês fazem no Brasil é um modelo que temos de divulgar e copiar, porque conheço o trabalho de outros países da América. O índice de 83%, em média, de cura é algo magnífico. O controle desta doença também está atrelado à qualidade de vida. Vejo melhores condições para os indígenas, com acesso à água e a moradias mais dignas", completou Tenório.
Apesar da melhora nos indicadores, a Funasa reconhece que há muito trabalho a ser realizado para reverter o quadro de incidência de tuberculose na população indígena. Para acelerar a mudança em curso, o Desai organizou um grupo técnico de colaboradores, formado por técnicos da própria Fundação (Desai e Dseis), Fiocruz (Escola Nacional de Saúde Pública/ENSP), Lacen, Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Instituto Hélio Fraga e, eventualmente, lideranças indígenas.
O objetivo desse grupo técnico é a análise da situação e a definição de ações para o controle e vigilância da tuberculose. O diretor do Desai, Flávio Nunes, destaca a relevância desse trabalho em conjunto, que resultou no evento realizado no Rio: "É mais uma iniciativa da Funasa para o controle da tuberculose. Esse tipo de parceria é importante porque une os serviços prestados às instituições de ensino como forma de aprofundar conhecimentos técnicos, para os profissionais que trabalham nas áreas indígenas".
O coordenador do evento, o médico e professor da ENSP, Paulo Cesar Basta reforça a importância da parceria com a Funasa. "O ponto alto do grupo de colaboradores, criado pelo Desai, foi a organização deste evento. Pensei no encontro como uma forma de estreitar os laços entre a academia e os profissionais que atuam na ponta, ou seja, diretamente com a população indígena. Trata-se de uma forma de produzir conhecimento".
O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Mato Grosso do Sul, o indígena terena Fernando Sousa crê em mais avanços nas ações de saúde a partir desse encontro. "Foi de suma importância o evento por servir como mais um estímulo aos profissionais de saúde e fortalecer a rede de parcerias. O debate auxilia na troca de experiências e trará bons resultados para todos".
http://www.funasa.gov.br:8080/siscanot/noticias/not_2010/not.php?cod=422
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