De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Funai denuncia grilagem de terras
06/08/2003
Autor: Floriano Lins
Fonte: Amazonas em Tempo-Manaus-AM
Um relatório do técnico indigenista Benito Barbosa Batista, da Administração Regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Parintins levou o administrador do órgão, José Vitor Santana (foto), 55, a pedir uma ação imediata da presidência da autarquia e de órgãos federais para conter o avanço de grileiros que estão invadindo a região do Alto Rio Nhamundá, próximo à reserva Nhamundá-Mapuera dos índios hexkarianas.
O próprio Victor Santana esteve na área e manteve contatos com capatazes que trabalham para empresas madeireiras, fazendeiros e grileiros que estão piqueteando uma área de 35 quilômetros de frente por 60 quilômetros de fundos, às margens do rio Nhamundá. A maior parte das terras está no município de Faro e dentro da área pretendida pelos hexkarianas.
De acordo com o relatório do indigenista o prefeito de Faro, João Alfredo de Carvalho já interferiu na questão e pediu a paralisação dos serviços que os capatazes vinham fazendo na área, mas o administrador da Funai teme por novas investidas porque os grileiros já se estabeleceram ao longo da margem do rio e abriram várias clareiras usando motosserras.
Santana cita em documento encaminhado a Brasília, que "o pouco sossego do povo hexkariana está ameaçado pelos homens embrenhados na mata. Os piquetes são fincados e as clareiras estão sendo abertas em pontos estratégicos. Conforme pude constatar 'in loco' no dia 17 passado. Em conversa com o senhor Salvador Leontino Jr., que se diz capataz de campo de uma tal empresa Internacional Madeireira, soube que outros grupos de homens pertencentes a outras empresas estão trabalhando na região do Pitinga".
Ele cita ainda que as informações do capataz são de que os grileiros anunciaram o assentamento, inicial, de 200 famílias para trabalhos na extração de madeiras, plantação de soja e criação de búfalos na região. As empresas que Santana chama de "fantasmas", são as de nomes Siquel Madeireira, Internacional Madeireira e os grileiros Juarez Queiroz Aguiar e Manoel Pereira Dias, dos estados do Maranhão e Santa Catarina, respectivamente.
Segundo o administrador, a primeira iniciativa foi tornar pública a questão e encaminhar documentação ao presidente da Funai pedindo o embargo dos trabalhos dos grileiros. "Na verdade, o que tem que ser feito, neste primeiro momento é mandar parar e saber quem está mandando fazer o trabalho sem a autorização das autoridades competentes".
O próprio Victor Santana esteve na área e manteve contatos com capatazes que trabalham para empresas madeireiras, fazendeiros e grileiros que estão piqueteando uma área de 35 quilômetros de frente por 60 quilômetros de fundos, às margens do rio Nhamundá. A maior parte das terras está no município de Faro e dentro da área pretendida pelos hexkarianas.
De acordo com o relatório do indigenista o prefeito de Faro, João Alfredo de Carvalho já interferiu na questão e pediu a paralisação dos serviços que os capatazes vinham fazendo na área, mas o administrador da Funai teme por novas investidas porque os grileiros já se estabeleceram ao longo da margem do rio e abriram várias clareiras usando motosserras.
Santana cita em documento encaminhado a Brasília, que "o pouco sossego do povo hexkariana está ameaçado pelos homens embrenhados na mata. Os piquetes são fincados e as clareiras estão sendo abertas em pontos estratégicos. Conforme pude constatar 'in loco' no dia 17 passado. Em conversa com o senhor Salvador Leontino Jr., que se diz capataz de campo de uma tal empresa Internacional Madeireira, soube que outros grupos de homens pertencentes a outras empresas estão trabalhando na região do Pitinga".
Ele cita ainda que as informações do capataz são de que os grileiros anunciaram o assentamento, inicial, de 200 famílias para trabalhos na extração de madeiras, plantação de soja e criação de búfalos na região. As empresas que Santana chama de "fantasmas", são as de nomes Siquel Madeireira, Internacional Madeireira e os grileiros Juarez Queiroz Aguiar e Manoel Pereira Dias, dos estados do Maranhão e Santa Catarina, respectivamente.
Segundo o administrador, a primeira iniciativa foi tornar pública a questão e encaminhar documentação ao presidente da Funai pedindo o embargo dos trabalhos dos grileiros. "Na verdade, o que tem que ser feito, neste primeiro momento é mandar parar e saber quem está mandando fazer o trabalho sem a autorização das autoridades competentes".
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