De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Tradição ampla e regional
05/08/2003
Autor: Eduardo Geraque
Fonte: Agência Fapesp-São Paulo-SP
Os Karipuna formam hoje uma população de apenas 1,7 mil pessoas. Eles vivem principalmente ao longo do rio Curipi, afluente do rio Uaça, que deságua no mesmo delta do rio Oiapoque. A ampla rede de intercâmbio que existe no extremo norte do Brasil, seja com as demais tribos indígenas, seja com os não-indíos do Brasil e da Guiana Francesa, desenvolve-se há séculos. É nesse contexto que a antropóloga Antonella Tassinari, da Universidade Federal de Santa Catarina, encontrou o seu objeto de estudo.
"Os Karipuna convivem com outros povos indígenas: Palikur, Galibi-Marworno e Galibi-Kaliña", disse Antonella à Agência FAPESP. Segundo a pesquisadora, apesar de manter certas especificidades, os Karipuna compartilham com os povos vizinhos uma "tradição ampla e regional". Um exemplo bastante claro, segundo ela, é o uso do idioma patois, língua franca na região. "O intercâmbio entre os povos é demonstrado pelo estudo das festas Karipuna", disse.
O resultado das pesquisas realizadas entre os Karipuna no extremo norte do Brasil pode ser conferido no livro No Bom da Festa: O Processo de Construção Cultural das Famílias Karipuna no Amapá, editado pela Edusp. A obra será lançada nesta quinta (7/8), às 19h, na Livraria da Vila, rua Fradique Coutinho, 915, em São Paulo.
"As aldeias dos Karipuna variam de tamanho", disse Antonella. "Elas podem apresentar de pequenas localidades residenciais com apenas uma família a aldeias maiores com quase 500 habitantes". O livro mostra um povo que, aberto ao exterior, conseguiu pintar com cores próprias a sua história cultural. E mesmo as festas realizadas no interior da Amazônia guardam pontos em comum com as atividades culturais realizadas em outras paragens brasileiras.
A Festa do Divino, eventos originados no catolicismo popular, rituais indígenas e as festividades nacionais como o Sete de Setembro e o Dia do Índio são atividades culturais que também fazem parte do calendário Karipuna. Todas elas foram estudadas pela antropóloga e estão apresentadas no novo livro da pesquisadora.
"Os Karipuna convivem com outros povos indígenas: Palikur, Galibi-Marworno e Galibi-Kaliña", disse Antonella à Agência FAPESP. Segundo a pesquisadora, apesar de manter certas especificidades, os Karipuna compartilham com os povos vizinhos uma "tradição ampla e regional". Um exemplo bastante claro, segundo ela, é o uso do idioma patois, língua franca na região. "O intercâmbio entre os povos é demonstrado pelo estudo das festas Karipuna", disse.
O resultado das pesquisas realizadas entre os Karipuna no extremo norte do Brasil pode ser conferido no livro No Bom da Festa: O Processo de Construção Cultural das Famílias Karipuna no Amapá, editado pela Edusp. A obra será lançada nesta quinta (7/8), às 19h, na Livraria da Vila, rua Fradique Coutinho, 915, em São Paulo.
"As aldeias dos Karipuna variam de tamanho", disse Antonella. "Elas podem apresentar de pequenas localidades residenciais com apenas uma família a aldeias maiores com quase 500 habitantes". O livro mostra um povo que, aberto ao exterior, conseguiu pintar com cores próprias a sua história cultural. E mesmo as festas realizadas no interior da Amazônia guardam pontos em comum com as atividades culturais realizadas em outras paragens brasileiras.
A Festa do Divino, eventos originados no catolicismo popular, rituais indígenas e as festividades nacionais como o Sete de Setembro e o Dia do Índio são atividades culturais que também fazem parte do calendário Karipuna. Todas elas foram estudadas pela antropóloga e estão apresentadas no novo livro da pesquisadora.
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