De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Cozinheiras são obrigadas a ficar na obra da usina invadida por índios, diz Funai
26/07/2010
Autor: RODRIGO VARGAS
Fonte: Folha Online - http://www.folha.uol.com.br/
Além dos cinco funcionários da usina hidrelétrica de Dardanelos, em Mato Grosso, mantidos reféns, três mulheres que prestam serviço como cozinheiras na obra estão obrigadas a permanecer no local. A obra foi invadida ontem por cerca de 280 índios. Os indígenas não consideram as cozinheiras reféns.
A informação foi dada pelo administrador da Funai (Fundação Nacional do Índio) na região, Antônio Carlos Ferreira de Aquino, que está no local do protesto e diz que já conversou com todos os líderes indígenas desde o início da manhã. "Os índios estão calmos, mas querem respostas definitivas sobre a compensação dos impactos causados pela obra."
A atitude dos índios, segundo o administrador, é uma "última tentativa de diálogo" antes da conclusão das obras da usina, no Rio Aripuanã (883 km de Cuiabá), Mato Grosso. "Os índios perceberam que a obra estava acabando e já ia ser inaugurada antes que viesse qualquer compensação", disse.
Questionado sobre como seria essa compensação, Aquino disse que os líderes indígenas querem negociar benefícios para as etnias, seja por meio repasse diretos de recursos, seja por meio de programas nas aldeias.
"O fato é que os índios não foram devidamente recompensados, até mesmo considerando que alguns danos não serão recuperados nunca mais", disse.
Uma reunião está marcada para as 15h30 (horário de Brasília) com representantes da Funai, Casa Civil e do governo de Mato Grosso.
"TOTAL SURPRESA"
A empresa Energética Águas da Pedra S/A, consórcio responsável pela obra da usina, disse em nota divulgada hoje que "manifesta total surpresa" com a invasão.
Segundo o texto, a obra não tem impactos direto sobre as comunidades indígenas e não está sendo construída em área indígena ou sobre antigos cemitérios indígenas, o que pode ser comprovado por levantamentos arqueológicos realizados com autorização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
http://www1.folha.uol.com.br/poder/772781-cozinheiras-sao-obrigadas-a-ficar-na-obra-da-usina-invadida-por-indios-diz-funai.shtml
A informação foi dada pelo administrador da Funai (Fundação Nacional do Índio) na região, Antônio Carlos Ferreira de Aquino, que está no local do protesto e diz que já conversou com todos os líderes indígenas desde o início da manhã. "Os índios estão calmos, mas querem respostas definitivas sobre a compensação dos impactos causados pela obra."
A atitude dos índios, segundo o administrador, é uma "última tentativa de diálogo" antes da conclusão das obras da usina, no Rio Aripuanã (883 km de Cuiabá), Mato Grosso. "Os índios perceberam que a obra estava acabando e já ia ser inaugurada antes que viesse qualquer compensação", disse.
Questionado sobre como seria essa compensação, Aquino disse que os líderes indígenas querem negociar benefícios para as etnias, seja por meio repasse diretos de recursos, seja por meio de programas nas aldeias.
"O fato é que os índios não foram devidamente recompensados, até mesmo considerando que alguns danos não serão recuperados nunca mais", disse.
Uma reunião está marcada para as 15h30 (horário de Brasília) com representantes da Funai, Casa Civil e do governo de Mato Grosso.
"TOTAL SURPRESA"
A empresa Energética Águas da Pedra S/A, consórcio responsável pela obra da usina, disse em nota divulgada hoje que "manifesta total surpresa" com a invasão.
Segundo o texto, a obra não tem impactos direto sobre as comunidades indígenas e não está sendo construída em área indígena ou sobre antigos cemitérios indígenas, o que pode ser comprovado por levantamentos arqueológicos realizados com autorização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
http://www1.folha.uol.com.br/poder/772781-cozinheiras-sao-obrigadas-a-ficar-na-obra-da-usina-invadida-por-indios-diz-funai.shtml
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