De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Polícia Federal conclui inquérito sobre anúncio racista de jornal de Boa Vista (Roraima) que compara Yanomami a animal
26/08/2003
Fonte: CCPY-Comissão Pró Yanomami Boletim 41-Boa Vista-RR
O Procurador da República em Roraima, Dr. Carlos Fernando Mazzoco, denunciou à Justiça Paulo César Cavalcanti Lima, morador da capital do estado, Boa Vista, pela prática de racismo contra o povo Yanomami, com base no que dispõe o parágrafo 2º do artigo 20 da Lei 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça. Paulo César poderá ser condenado à pena de reclusão de dois a cinco anos, além de pagamento de multa.
Em novembro do ano passado, Paulo César publicou um anúncio na seção "Animais" de Classificados do jornal local Folha de Boa Vista., no qual colocava à venda "filhotes de Yanomami, com um ano e seis meses" no valor de R$ 1 mil. No inquérito, instaurado pela Polícia Federal, o acusado afirmou que o anúncio era apenas uma "pegadinha" que teria feito com um amigo (!).
O anúncio causou profunda indignação nos professores Yanomami, então reunidos para um curso de formação para o Magistério Indígena em Boa Vista. No dia seguinte ao da publicação, um grupo de 22 deles divulgou uma carta onde se diziam revoltados com o tratamento indigno dispensado aos índios na cidade. Eles cobraram também o apoio da Procuradoria Geral da República para que o povo Yanomami seja tratado com respeito e que os culpados sejam processados. Finalmente, os professores Yanomami exigiram que fossem tomadas providências em relação ao jornal Folha de Boa Vista que permitiu a publicação do anúncio racista. Esta última reivindicação ainda não foi atendida.
Em novembro do ano passado, Paulo César publicou um anúncio na seção "Animais" de Classificados do jornal local Folha de Boa Vista., no qual colocava à venda "filhotes de Yanomami, com um ano e seis meses" no valor de R$ 1 mil. No inquérito, instaurado pela Polícia Federal, o acusado afirmou que o anúncio era apenas uma "pegadinha" que teria feito com um amigo (!).
O anúncio causou profunda indignação nos professores Yanomami, então reunidos para um curso de formação para o Magistério Indígena em Boa Vista. No dia seguinte ao da publicação, um grupo de 22 deles divulgou uma carta onde se diziam revoltados com o tratamento indigno dispensado aos índios na cidade. Eles cobraram também o apoio da Procuradoria Geral da República para que o povo Yanomami seja tratado com respeito e que os culpados sejam processados. Finalmente, os professores Yanomami exigiram que fossem tomadas providências em relação ao jornal Folha de Boa Vista que permitiu a publicação do anúncio racista. Esta última reivindicação ainda não foi atendida.
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