De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Funasa avalia trabalho de controle de oncocercose na área Yanomami
25/09/2003
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Profissionais de saúde e instituições de pesquisa participam da avaliação
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) iniciou ontem, no auditório da instituição, reunião de avaliação do Programa Brasileiro de Eliminação da Oncocercose, nas áreas indígenas yanomami e região leste do Estado. Participaram da avaliação do programa o diretor da Organização dos Estados Pan-Americano (Oepa), Mauricio Sauebrey, o consultor da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), Steven Ault, coordenador do Programa Brasileiro de Oncocercose, João Batista Vieira, e o coordenador regional da Funasa, Ipojucan Carneiro.
Segundo Ipojucan Carneiro, durante dois dias técnicos, profissionais da saúde e instituições de pesquisa irão se reunir para avaliar a atuação da Funasa nas metas estipuladas pela Opas no programa de combate e controle da oncocercose nas regiões indígenas Yanomami em Roraima.
"Quando teve início em 1995 estávamos trabalhando com um percentual de 85% no controle da doença, mas a partir de 1999 a proporção aumentou chegando a 95%. Esse percentual está dentro dos padrões da Opas na cobertura do tratamento no combate e controle da doença, porém a doença é apenas eliminada no período de tratamento de 10 anos", disse.
Para o coordenador da Funasa, a avaliação anual permitirá o avanço no tratamento. "A cada ano as metas estão sendo reformuladas para combater ou exterminar a doença. Ainda temos quatro anos para exterminar por completo a doença".
João Batista Vieira, do Programa Brasileiro de Oncocercose, disse que as reuniões anuais da avaliação permitem manter o padrão do controle da doença. "Constatamos que a partir de 2000 e 2001 os resultados foram positivos com os métodos hoje utilizados. Devemos agora manter esse padrão, a medida preconizada mundialmente e o tratamento em massa dos indígenas que estão sob risco".
O diretor da Organização dos Estados Pan-Americano (Oepa), Mauricio Sauebrey, disse que o Brasil está envolvido no trabalho de controle da oncocercose na América. Segundo ele, a Oepa também desenvolve o controle no México, Cuba , Guatemala, Colômbia, Equador e Venezuela.
"Podemos constatar que existe um controle eficaz no combate da oncocercose nas áreas de Roraima afetadas pela doença. Estamos aqui também para avaliar as evoluções positivas do programa. Porque o programa brasileiro está muito bem conduzido e tendo resultados maravilhosos, especialmente nos três últimos anos. O trabalho em Roraima está sendo muito bom, e cada vez mais estão sendo incrementados novos métodos", comentou.
DOENÇA - A oncocercose é uma doença parasitária - com agentes da filiaria onchocerca volvulus. Uma das manifestações do avanço da doença envolve a perca da visão do paciente.
O parasita é transmitido por uma mosca denominada Simulium guianense. A doença também proporciona aos doentes nódulos pelo o corpo e vermes, causando várias lesões pelo o corpo do paciente.
A doença está presente em algumas regiões da África tropical, América Latina e península arábica. Estima-se que 17,7 milhões de pessoas estejam infectadas pelo parasita. Desta estimativa cerca de 270 mil pessoas estão cegas e 500 mil apresentam deficiência visual grave.
No Brasil, a doença está restrita apenas na região indígena Yanomami, que compreende os estados de Roraima e Amazonas. Na área indígena estão sendo tratados 6.794 índios Yanomami e 100 servidores e funcionários que foram infectados durante o período que ficaram na região.
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) iniciou ontem, no auditório da instituição, reunião de avaliação do Programa Brasileiro de Eliminação da Oncocercose, nas áreas indígenas yanomami e região leste do Estado. Participaram da avaliação do programa o diretor da Organização dos Estados Pan-Americano (Oepa), Mauricio Sauebrey, o consultor da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), Steven Ault, coordenador do Programa Brasileiro de Oncocercose, João Batista Vieira, e o coordenador regional da Funasa, Ipojucan Carneiro.
Segundo Ipojucan Carneiro, durante dois dias técnicos, profissionais da saúde e instituições de pesquisa irão se reunir para avaliar a atuação da Funasa nas metas estipuladas pela Opas no programa de combate e controle da oncocercose nas regiões indígenas Yanomami em Roraima.
"Quando teve início em 1995 estávamos trabalhando com um percentual de 85% no controle da doença, mas a partir de 1999 a proporção aumentou chegando a 95%. Esse percentual está dentro dos padrões da Opas na cobertura do tratamento no combate e controle da doença, porém a doença é apenas eliminada no período de tratamento de 10 anos", disse.
Para o coordenador da Funasa, a avaliação anual permitirá o avanço no tratamento. "A cada ano as metas estão sendo reformuladas para combater ou exterminar a doença. Ainda temos quatro anos para exterminar por completo a doença".
João Batista Vieira, do Programa Brasileiro de Oncocercose, disse que as reuniões anuais da avaliação permitem manter o padrão do controle da doença. "Constatamos que a partir de 2000 e 2001 os resultados foram positivos com os métodos hoje utilizados. Devemos agora manter esse padrão, a medida preconizada mundialmente e o tratamento em massa dos indígenas que estão sob risco".
O diretor da Organização dos Estados Pan-Americano (Oepa), Mauricio Sauebrey, disse que o Brasil está envolvido no trabalho de controle da oncocercose na América. Segundo ele, a Oepa também desenvolve o controle no México, Cuba , Guatemala, Colômbia, Equador e Venezuela.
"Podemos constatar que existe um controle eficaz no combate da oncocercose nas áreas de Roraima afetadas pela doença. Estamos aqui também para avaliar as evoluções positivas do programa. Porque o programa brasileiro está muito bem conduzido e tendo resultados maravilhosos, especialmente nos três últimos anos. O trabalho em Roraima está sendo muito bom, e cada vez mais estão sendo incrementados novos métodos", comentou.
DOENÇA - A oncocercose é uma doença parasitária - com agentes da filiaria onchocerca volvulus. Uma das manifestações do avanço da doença envolve a perca da visão do paciente.
O parasita é transmitido por uma mosca denominada Simulium guianense. A doença também proporciona aos doentes nódulos pelo o corpo e vermes, causando várias lesões pelo o corpo do paciente.
A doença está presente em algumas regiões da África tropical, América Latina e península arábica. Estima-se que 17,7 milhões de pessoas estejam infectadas pelo parasita. Desta estimativa cerca de 270 mil pessoas estão cegas e 500 mil apresentam deficiência visual grave.
No Brasil, a doença está restrita apenas na região indígena Yanomami, que compreende os estados de Roraima e Amazonas. Na área indígena estão sendo tratados 6.794 índios Yanomami e 100 servidores e funcionários que foram infectados durante o período que ficaram na região.
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