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Funai dinamita pistas clandestinas na Terra Indígena Yanomami
22/12/2003
Fonte: Site da Funai
Uma operação conjunta da Funai, Polícia Federal e Ibama, iniciada no dia 07 de dezembro, com término previsto para amanhã (23), dinamitou, neste sábado passado (20), quatro pistas clandestinas de garimpeiros no interior da Terra Indígena Yanomami, localizada nos estados do Amazonas e Roraima. A Funai estima que deve haver cerca de 200 garimpeiros em atividade ilegal na região. Durante a operação foram destruídos ranchos, acampamento e pequenas plantações dos garimpeiros. No começo de janeiro, a operação retorna para dinamitar duas outras pistas em diferentes etno-regiões da Terra Yanomami. Participaram da operação 18 agentes da Polícia Federal, 12 servidores da Funai e 04 do Ibama.
Segundo o coordenador de Proteção às Terras Indígenas, da Coordenação Geral de Patrimônio Indígena e Meio Ambiente da Funai (CGPIMA), Wagner Tramm, a intenção é realizar uma fiscalização permanente. "Essas operações são muito dispendiosas. A idéia é termos recursos para garantir uma fiscalização permanente. Há mais de cinco anos a T. I. Yanomami não tinha uma operação para conter a invasão dos garimpeiros. Essa ação foi resultado de reuniões conjuntas da Funai, Ministério Público Federal e Ministério da Justiça que decidiram o combate ao garimpo tanto na Terra Indígena Roosevelt, em Rondônia, onde habitam os Cinta Larga, como na dos Yanomami, que tem mais de 9 milhões de hectares e precisa ser protegida, explica Tramm.
O administrador da Funai em Boa Vista (RR), Martinho Alves, denunciou que os garimpeiros estão distribuindo armas para os índios e criando desunião entre eles, para facilitar a invasão e a prática ilegal do garimpo. "Agora, vamos iniciar um trabalho indigenista para desarmar os índios, dando-lhes equipamentos e materiais que necessitam como machado, facões, terçado e sementes, em troca das armas", contou Alves. O administrador relatou também acidentes entre os próprios índios, com armas de fogo dadas pelos invasores. "Recentemente, sem querer, um índio atirou em outro e um terceiro atingiu mortalmente um agente de saúde, também sem intenção", concluiu o administrador.
Segundo o coordenador de Proteção às Terras Indígenas, da Coordenação Geral de Patrimônio Indígena e Meio Ambiente da Funai (CGPIMA), Wagner Tramm, a intenção é realizar uma fiscalização permanente. "Essas operações são muito dispendiosas. A idéia é termos recursos para garantir uma fiscalização permanente. Há mais de cinco anos a T. I. Yanomami não tinha uma operação para conter a invasão dos garimpeiros. Essa ação foi resultado de reuniões conjuntas da Funai, Ministério Público Federal e Ministério da Justiça que decidiram o combate ao garimpo tanto na Terra Indígena Roosevelt, em Rondônia, onde habitam os Cinta Larga, como na dos Yanomami, que tem mais de 9 milhões de hectares e precisa ser protegida, explica Tramm.
O administrador da Funai em Boa Vista (RR), Martinho Alves, denunciou que os garimpeiros estão distribuindo armas para os índios e criando desunião entre eles, para facilitar a invasão e a prática ilegal do garimpo. "Agora, vamos iniciar um trabalho indigenista para desarmar os índios, dando-lhes equipamentos e materiais que necessitam como machado, facões, terçado e sementes, em troca das armas", contou Alves. O administrador relatou também acidentes entre os próprios índios, com armas de fogo dadas pelos invasores. "Recentemente, sem querer, um índio atirou em outro e um terceiro atingiu mortalmente um agente de saúde, também sem intenção", concluiu o administrador.
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