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'Massacre de Haximu' volta a ser lembrado na reunião da OEA
09/03/2004
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
O caso que ficou conhecido como "Massacre de Haximu", em junho de 1993, voltou à cena mundial esta semana, em Washington (EUA), durante reunião da Comissão Internacional de Direitos Humanos da OEA, da qual participou o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes. A informação é da sede da Funai, em Brasília.
No massacre, garimpeiros de Roraima executaram a tiros 16 Yanomami da aldeia Haximu. O caso teve repercussão internacional e sete anos após, em setembro de 2000, numa decisão inédita, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) classificou o crime de genocídio.
O presidente da Funai lembrou ao fórum internacional da OEA, que trata de Direitos Humanos na América Latina, que os cinco mandantes do crime foram julgados e condenados a uma pena de 20 anos.
No massacre morreram cinco homens, três mulheres, três adolescentes, quatro crianças e um bebê. A OEA também perguntou ao presidente da Funai sobre as medidas que o Brasil adotou em relação à melhoria de vida da etnia.
Mércio Gomes lembrou à comissão a importância da retirada de mais de 20 mil garimpeiros da área, a demarcação e a homologação da terra Yanomami, a promoção da melhoria da saúde dos índios e o combate ao alcoolismo, herança do garimpo.
Antes da reunião na OEA, o presidente da Funai conversou com a cúpula do Banco Mundial para traçar estratégias de cooperação da instituição na questão indígena brasileira, principalmente verba para financiar indenização a benfeitorias dentro de reservas indígenas e proteção de reservas.
Mércio ouviu da diretoria do banco que mecanismos de apoio ao país já estão sendo desenhados pela equipe do BID que trata de questões sociais relacionadas a países da América Latina. Não foi divulgado pela Funai que apoios são estes
No massacre, garimpeiros de Roraima executaram a tiros 16 Yanomami da aldeia Haximu. O caso teve repercussão internacional e sete anos após, em setembro de 2000, numa decisão inédita, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) classificou o crime de genocídio.
O presidente da Funai lembrou ao fórum internacional da OEA, que trata de Direitos Humanos na América Latina, que os cinco mandantes do crime foram julgados e condenados a uma pena de 20 anos.
No massacre morreram cinco homens, três mulheres, três adolescentes, quatro crianças e um bebê. A OEA também perguntou ao presidente da Funai sobre as medidas que o Brasil adotou em relação à melhoria de vida da etnia.
Mércio Gomes lembrou à comissão a importância da retirada de mais de 20 mil garimpeiros da área, a demarcação e a homologação da terra Yanomami, a promoção da melhoria da saúde dos índios e o combate ao alcoolismo, herança do garimpo.
Antes da reunião na OEA, o presidente da Funai conversou com a cúpula do Banco Mundial para traçar estratégias de cooperação da instituição na questão indígena brasileira, principalmente verba para financiar indenização a benfeitorias dentro de reservas indígenas e proteção de reservas.
Mércio ouviu da diretoria do banco que mecanismos de apoio ao país já estão sendo desenhados pela equipe do BID que trata de questões sociais relacionadas a países da América Latina. Não foi divulgado pela Funai que apoios são estes
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