De Pueblos Indígenas en Brasil
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Deputado visita comunidades indígenas para averiguar funcionamento das escolas
09/04/2013
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br
A convite de lideranças indígenas, o líder da bancada de oposição da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio (PC do B), esteve verificando nesta segunda-feira, 8, in loco, a situação das escolas estaduais localizadas na Terra Indígena São Marcos, na região Médio São Marcos, em Pacaraima.
Na comunidade Maruwai foram detectados inúmeros problemas. A Escola Estadual Indígena José Joaquim, em que atende 65 alunos do Ensino Médio ainda não tem sede própria. As aulas acontecem de forma improvisada em malocas cedidas pelos moradores. "Foi uma forma que encontramos para não prejudicar os estudantes. Desde 1987 essa escola existe somente no papel. Temos a informação que já houve liberação de verba federal no valor de R$ 600 milhões, mas até o momento nada foi feito", lamenta o tuxaua da localidade, Natanael Simplício Manduca.
As comunidades Lagoa e Pato também não possuem as sedes escolares estruturadas e os tuxauas dessas localidades pedem para que as autoridades competentes resolvam a questão. Outra característica das localidades visitadas pelo deputado está ligada a falta de material didático e fardamento e de merenda escolar. Também não há energia elétrica e grande parte do dia, os estudantes acabam enfrentando o calor para adquirir conhecimento. "Estou indo para a capital no sentido de tentar resolver essa situação. As malocas estão se tornando locais para abrir os estudantes, enquanto isso, as obras de construção da Escola Estadual Índio Tuxaua Evanderson estão paralisadas há mais de um ano", criticou o tuxaua da comunidade Lagoa, Evanderson Segundo de Oliveira.
A situação das vicinais ainda é uma preocupação bastante acentuada entre as lideranças indígenas do Médio São Marcos, principalmente no período das chuvas, cujo acesso se dá somente de bicicleta ou pé. Eles temem em ter que suspender as aulas por conta da problemática.
Já na comunidade Roça, a Escola Estadual Indígena índia Francisca Silva Macuxi possui sede própria recentemente construída com seis salas de aula, porém também passa por inúmeros problemas. Por conta da falta de energia elétrica, a sala de informática está servindo como depósito para abrigar livros didáticos, computadores e eletrodomésticos.
O prédio do colégio atende aproximadamente 100 alunos da Educação Básica e dos Ensinos Fundamental e Médio aproximadamente das comunidades Pato, Xiriri, Lagoa, Monte Cristal e Caranguejo. "Está uma situação muito complicada, pois ainda enfrentamos problemas com a falta professores, de material didático, de merenda escolar entre outros. Queremos quer as autoridades competentes façam alguma coisa, pois não é justo que nossos filhos sejam prejudicados", finalizou o tuxaua da localidade, Luciano Paulo Lopes.
Após constatar as deficiências no sistema educacional nas comunidades indígenas, o deputado Soldado Sampaio afirmou que tomará as medidas necessárias para que se resolva de forma emergencial a situação nessas localidades. "Vou preparar um relatório que será entregue a Comissão de Educação da Casa, a Secretária de Estado da Educação, ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), ao Ministério Público Estadual (MPE) entre outros órgãos competentes para que tomem as medidas necessárias. A educação é um direito básico do cidadão, inclusive das comunidades indígenas. É inaceitável a situação precária que se encontra as escolas dessas localidades e como parlamentar vou lutar para que todos tenham um ensino de qualidade", reforçou o parlamentar.
http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=149671
Na comunidade Maruwai foram detectados inúmeros problemas. A Escola Estadual Indígena José Joaquim, em que atende 65 alunos do Ensino Médio ainda não tem sede própria. As aulas acontecem de forma improvisada em malocas cedidas pelos moradores. "Foi uma forma que encontramos para não prejudicar os estudantes. Desde 1987 essa escola existe somente no papel. Temos a informação que já houve liberação de verba federal no valor de R$ 600 milhões, mas até o momento nada foi feito", lamenta o tuxaua da localidade, Natanael Simplício Manduca.
As comunidades Lagoa e Pato também não possuem as sedes escolares estruturadas e os tuxauas dessas localidades pedem para que as autoridades competentes resolvam a questão. Outra característica das localidades visitadas pelo deputado está ligada a falta de material didático e fardamento e de merenda escolar. Também não há energia elétrica e grande parte do dia, os estudantes acabam enfrentando o calor para adquirir conhecimento. "Estou indo para a capital no sentido de tentar resolver essa situação. As malocas estão se tornando locais para abrir os estudantes, enquanto isso, as obras de construção da Escola Estadual Índio Tuxaua Evanderson estão paralisadas há mais de um ano", criticou o tuxaua da comunidade Lagoa, Evanderson Segundo de Oliveira.
A situação das vicinais ainda é uma preocupação bastante acentuada entre as lideranças indígenas do Médio São Marcos, principalmente no período das chuvas, cujo acesso se dá somente de bicicleta ou pé. Eles temem em ter que suspender as aulas por conta da problemática.
Já na comunidade Roça, a Escola Estadual Indígena índia Francisca Silva Macuxi possui sede própria recentemente construída com seis salas de aula, porém também passa por inúmeros problemas. Por conta da falta de energia elétrica, a sala de informática está servindo como depósito para abrigar livros didáticos, computadores e eletrodomésticos.
O prédio do colégio atende aproximadamente 100 alunos da Educação Básica e dos Ensinos Fundamental e Médio aproximadamente das comunidades Pato, Xiriri, Lagoa, Monte Cristal e Caranguejo. "Está uma situação muito complicada, pois ainda enfrentamos problemas com a falta professores, de material didático, de merenda escolar entre outros. Queremos quer as autoridades competentes façam alguma coisa, pois não é justo que nossos filhos sejam prejudicados", finalizou o tuxaua da localidade, Luciano Paulo Lopes.
Após constatar as deficiências no sistema educacional nas comunidades indígenas, o deputado Soldado Sampaio afirmou que tomará as medidas necessárias para que se resolva de forma emergencial a situação nessas localidades. "Vou preparar um relatório que será entregue a Comissão de Educação da Casa, a Secretária de Estado da Educação, ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), ao Ministério Público Estadual (MPE) entre outros órgãos competentes para que tomem as medidas necessárias. A educação é um direito básico do cidadão, inclusive das comunidades indígenas. É inaceitável a situação precária que se encontra as escolas dessas localidades e como parlamentar vou lutar para que todos tenham um ensino de qualidade", reforçou o parlamentar.
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