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Professora é agredida em escola indígena de MS e culpa mãe de aluno
09/08/2013
Autor: Nadyenka Castro
Fonte: G1 - http://g1.globo.com
Secretaria de educação toma providência sobre o caso.
Segundo a vítima, agressão foi na frente de 24 crianças.
A professora Vânia Aparecida Nogueira Faustino, 37 anos, foi agredida dentro da sala de aula na tarde desta quarta-feira na Escola Municipal João Figueiredo, que fica em uma adeia indígena de Miranda, distante 203 quilômetros de Campo Grande. Segundo ela, as agressões foram na frente de 24 crianças e praticadas pela mãe de um aluno. A Secretaria Municipal de Educação e a Polícia Civil da cidade apuram o caso.
"Foi na frente dos meus aluninhos. Ela entrou, me ofendeu e grudou no meu cabelo", conta a professora, que há 10 anos dá aulas na escola e diz que nunca tinha passado por situação semelhante.
Sem saber ao certo o motivo da agressão, a mulher conta que pela manhã houve uma reunião na escola entre pais e professores sobre mudanças no colégio, e que a suspeita não teria gostado da conversa. "A gente falou sobre os professores e ela não gostou. Para mim, foi tudo por política", fala a vítima.
De acordo com a vítima, a suspeita é mãe de um menino que consta na lista de chamada da turma dela, mas "não foi nenhum dia na aula". Por volta das 14h, segundo Vânia, a mulher entrou na sala, a ofendeu e depois puxou os cabelos dela, desferiu tapas e a arranhou. "Quando ela puxou meu cabelo eu me defendi", fala a professora, que nesta quinta-feira não foi trabalhar.
Segundo ela, as agressões resultaram em lesões na cabeça, no rosto e danificou o óculos dela. Vânia registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil e fez exame de corpo de delito. A suspeita não havia sido ouvida pela polícia até a publicação desta reportagem.
Conforme Vânia, na sala dela há crianças de quatro a cinco anos e todas testemunharam a cena. "Uma delas desmaiou. Para mim foi muito ruim, principalmente porque foi na frente dos pequenos".
A escola é de Ensino Fundamental e somente no período vespertino tem cerca de 120 estudantes. A Secretaria Municipal de Educação informou que o setor de assuntos indígenas vai tomar providências sobre o caso, mas não especificou quais.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/08/professora-e-agredida-em-escola-indigena-de-ms-e-culpa-mae-de-aluno.html
Segundo a vítima, agressão foi na frente de 24 crianças.
A professora Vânia Aparecida Nogueira Faustino, 37 anos, foi agredida dentro da sala de aula na tarde desta quarta-feira na Escola Municipal João Figueiredo, que fica em uma adeia indígena de Miranda, distante 203 quilômetros de Campo Grande. Segundo ela, as agressões foram na frente de 24 crianças e praticadas pela mãe de um aluno. A Secretaria Municipal de Educação e a Polícia Civil da cidade apuram o caso.
"Foi na frente dos meus aluninhos. Ela entrou, me ofendeu e grudou no meu cabelo", conta a professora, que há 10 anos dá aulas na escola e diz que nunca tinha passado por situação semelhante.
Sem saber ao certo o motivo da agressão, a mulher conta que pela manhã houve uma reunião na escola entre pais e professores sobre mudanças no colégio, e que a suspeita não teria gostado da conversa. "A gente falou sobre os professores e ela não gostou. Para mim, foi tudo por política", fala a vítima.
De acordo com a vítima, a suspeita é mãe de um menino que consta na lista de chamada da turma dela, mas "não foi nenhum dia na aula". Por volta das 14h, segundo Vânia, a mulher entrou na sala, a ofendeu e depois puxou os cabelos dela, desferiu tapas e a arranhou. "Quando ela puxou meu cabelo eu me defendi", fala a professora, que nesta quinta-feira não foi trabalhar.
Segundo ela, as agressões resultaram em lesões na cabeça, no rosto e danificou o óculos dela. Vânia registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil e fez exame de corpo de delito. A suspeita não havia sido ouvida pela polícia até a publicação desta reportagem.
Conforme Vânia, na sala dela há crianças de quatro a cinco anos e todas testemunharam a cena. "Uma delas desmaiou. Para mim foi muito ruim, principalmente porque foi na frente dos pequenos".
A escola é de Ensino Fundamental e somente no período vespertino tem cerca de 120 estudantes. A Secretaria Municipal de Educação informou que o setor de assuntos indígenas vai tomar providências sobre o caso, mas não especificou quais.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/08/professora-e-agredida-em-escola-indigena-de-ms-e-culpa-mae-de-aluno.html
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