De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índios temem ataque após ônibus incendiado em MS, diz cacique
29/11/2013
Fonte: G1 - http://g1.globo.com
Ônibus escolar da aldeia foi incendiado na quinta-feira (28), em Miranda. Adilson Terena diz que alunos deixam de ir à escola por medo de ataque.
Cerca de 30 alunos indígenas da etnia terena da aldeia Cachoeirinha, em Miranda, a 203 km de Campo Grande, estão com medo de ir para a escola e temem novos ataques depois que o ônibus escolar da aldeia foi incendiado, na madrugada de quinta-feira (28). Afirmação foi feita ao G1, nesta sexta-feira (29), pelo cacique da aldeia, Adilson Antônio Terena. O veículo não tinha passageiros..
"Depois do ataque de madrugada, no mesmo dia à noite, os alunos foram ameaçados no caminho de volta para a aldeia. Três motoqueiros seguiram o ônibus até que apareceu um carro e eles fugiram. Nós tivemos um ataque assim há dois anos e uma aluna morreu. Está acontecendo tudo de novo", conta.
Conforme o terena Ramão Vieira Souza, uma das alunas que estavam no ônibus, na noite de quinta-feira, relatou ter visto uma garrafa tampada com um pano na mão de um dos motociclistas.
O cacique disse que as crianças não vão à aula nesta sexta-feira, apesar de outro ônibus ter sido disponibilizado para o transporte dos indígenas. Conforme Adilson, os alunos e o motorista do veículo temem novos ataques, como em 2011, quando outro ônibus escolar foi atingido por um coquetel molotov. Na época, uma aluna morreu e outros ficaram gravemente feridos.
Segundo a Polícia Civil, o ônibus foi incendiado por volta das 3h (de MS) de quinta-feira, na rua Belo Horizonte, no bairro Nova Miranda. Adilson disse que o veículo havia deixado os alunos na aldeia e estava estacionado em frente à casa do motorista quando foi incendiado. A Polícia Civil fez perícia no local e apura se o incêndio foi criminoso ou por falha mecânica.
"Não sei se é fazendeiro, não posso afirmar isso, mas que isso [ataque] é estranho, isso é, e dá medo na gente", explica. Adilson diz que, a partir da próxima semana, os próprios indígenas farão a escolta do ônibus escolar para evitar novos ataques.
"Estamos fazendo a nossa própria segurança, porque nossos alunos não podem perder o ano letivo, não vamos deixar isso acontecer. Eles estão quase se formando. Vamos escoltar os ônibus porque ninguém mais liga para nós, nem a polícia", diz.
Ele ainda explica que a escolta não será armada. "Arma para nós é o pai que está lá em cima", afirma. Segundo o cacique, cerca de 7 mil indígenas vivem na região composta por seis aldeias e parte desses moradores da aldeia estuda à noite em uma escola de Miranda.
O transporte é feito diariamente por um ônibus escolar que busca os alunos na aldeia por volta das 18h (de MS) e retorna às 23h. O caminho percorrido, segundo o cacique, tem cerca de 15 km de distância e a maior parte dos trechos é sem iluminação.
Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil de Miranda como dano e o caso será investigado.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/11/indios-temem-ataque-apos-onibus-incendiado-em-ms-diz-cacique.html
Cerca de 30 alunos indígenas da etnia terena da aldeia Cachoeirinha, em Miranda, a 203 km de Campo Grande, estão com medo de ir para a escola e temem novos ataques depois que o ônibus escolar da aldeia foi incendiado, na madrugada de quinta-feira (28). Afirmação foi feita ao G1, nesta sexta-feira (29), pelo cacique da aldeia, Adilson Antônio Terena. O veículo não tinha passageiros..
"Depois do ataque de madrugada, no mesmo dia à noite, os alunos foram ameaçados no caminho de volta para a aldeia. Três motoqueiros seguiram o ônibus até que apareceu um carro e eles fugiram. Nós tivemos um ataque assim há dois anos e uma aluna morreu. Está acontecendo tudo de novo", conta.
Conforme o terena Ramão Vieira Souza, uma das alunas que estavam no ônibus, na noite de quinta-feira, relatou ter visto uma garrafa tampada com um pano na mão de um dos motociclistas.
O cacique disse que as crianças não vão à aula nesta sexta-feira, apesar de outro ônibus ter sido disponibilizado para o transporte dos indígenas. Conforme Adilson, os alunos e o motorista do veículo temem novos ataques, como em 2011, quando outro ônibus escolar foi atingido por um coquetel molotov. Na época, uma aluna morreu e outros ficaram gravemente feridos.
Segundo a Polícia Civil, o ônibus foi incendiado por volta das 3h (de MS) de quinta-feira, na rua Belo Horizonte, no bairro Nova Miranda. Adilson disse que o veículo havia deixado os alunos na aldeia e estava estacionado em frente à casa do motorista quando foi incendiado. A Polícia Civil fez perícia no local e apura se o incêndio foi criminoso ou por falha mecânica.
"Não sei se é fazendeiro, não posso afirmar isso, mas que isso [ataque] é estranho, isso é, e dá medo na gente", explica. Adilson diz que, a partir da próxima semana, os próprios indígenas farão a escolta do ônibus escolar para evitar novos ataques.
"Estamos fazendo a nossa própria segurança, porque nossos alunos não podem perder o ano letivo, não vamos deixar isso acontecer. Eles estão quase se formando. Vamos escoltar os ônibus porque ninguém mais liga para nós, nem a polícia", diz.
Ele ainda explica que a escolta não será armada. "Arma para nós é o pai que está lá em cima", afirma. Segundo o cacique, cerca de 7 mil indígenas vivem na região composta por seis aldeias e parte desses moradores da aldeia estuda à noite em uma escola de Miranda.
O transporte é feito diariamente por um ônibus escolar que busca os alunos na aldeia por volta das 18h (de MS) e retorna às 23h. O caminho percorrido, segundo o cacique, tem cerca de 15 km de distância e a maior parte dos trechos é sem iluminação.
Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil de Miranda como dano e o caso será investigado.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/11/indios-temem-ataque-apos-onibus-incendiado-em-ms-diz-cacique.html
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.