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Conselho aprova Projeto Pedagógico dos Yanomami
26/01/2005
Fonte: Brasil Norte-Boa Vista-RR
Dois anos depois de encaminhado à Secretaria de Educação de Roraima, finalmente, o Conselho Estadual de Educação (CEE-RR) aprovou por unanimidade o Projeto Político Pedagógico Yanomami encaminhado pelas três ONGs proponentes: Comissão Pró-Yanomami (CCPY), Urihi-Saúde Yanomami e Serviço de Cooperação com o Povo Yanomami-Secoya.
A elaboração do projeto contou com a participação de 61 comunidades, 91 professores e 948 alunos revelando o quanto a escola tem prioridade para os Yanomami.
O Projeto também demonstra que eles reivindicam um modelo de escola bilíngüe e bicultural que lhes dê acesso a novos conhecimentos que complementem os seus saberes tradicionais e constituam um instrumento na defesa dos seus direitos territoriais, civis e culturais garantidos pela Constituição.
O projeto é resultado do trabalho que vem sendo realizado pelo Programa de Educação da CCPY desde 1995 e que, a partir de 2001, vem pondo em prática uma série de cursos intensivos de formação dos professores Yanomami para o magistério, cuja quarta edição aconteceu de 15 de agosto a 1° de outubro de 2004.
Projeto
No seu voto, a relatora do projeto, conselheira Eliane Trajano dos Santos, refere-se à formação dos professores indígenas como um processo complexo e desafiador ao construir um espaço de interlocução entre a sociedade Yanomami e as outras culturas. Ela destacou ainda que o Projeto Político Pedagógico Yanomami "é a própria escola em movimento, se construindo no dia-a-dia".
A conselheira manifestou irrestrito apoio à iniciativa dos Yanomami de definir este projeto como "um instrumento norteador que contempla a dimensão político-pedagógica da escola, da comunidade e do povo Yanomami, que certamente tem contribuído significativamente para os avanços da educação escolar indígena específica e diferenciada".
A elaboração do projeto contou com a participação de 61 comunidades, 91 professores e 948 alunos revelando o quanto a escola tem prioridade para os Yanomami.
O Projeto também demonstra que eles reivindicam um modelo de escola bilíngüe e bicultural que lhes dê acesso a novos conhecimentos que complementem os seus saberes tradicionais e constituam um instrumento na defesa dos seus direitos territoriais, civis e culturais garantidos pela Constituição.
O projeto é resultado do trabalho que vem sendo realizado pelo Programa de Educação da CCPY desde 1995 e que, a partir de 2001, vem pondo em prática uma série de cursos intensivos de formação dos professores Yanomami para o magistério, cuja quarta edição aconteceu de 15 de agosto a 1° de outubro de 2004.
Projeto
No seu voto, a relatora do projeto, conselheira Eliane Trajano dos Santos, refere-se à formação dos professores indígenas como um processo complexo e desafiador ao construir um espaço de interlocução entre a sociedade Yanomami e as outras culturas. Ela destacou ainda que o Projeto Político Pedagógico Yanomami "é a própria escola em movimento, se construindo no dia-a-dia".
A conselheira manifestou irrestrito apoio à iniciativa dos Yanomami de definir este projeto como "um instrumento norteador que contempla a dimensão político-pedagógica da escola, da comunidade e do povo Yanomami, que certamente tem contribuído significativamente para os avanços da educação escolar indígena específica e diferenciada".
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