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Índios mantêm ocupação da Funai em Belém, mas estão sem comida
16/06/2005
Fonte: O Liberal-Belém-PA
A sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Belém continua ocupada por 70 índios Tembé, da região do Alto Rio Guamá. Apesar da greve dos servidores da Funai e das condições precárias de alojamento, eles disseram que não vão deixar a sede da Funai até terem resposta das reivindicações por segurança, principalmente contra os madeireiros, e de terem assegurada uma data para uma visita do presidente da Funai para discutir sobre políticas para a região. Na tarde de quarta-feira, as lideranças do movimento foram recebidas pelo Ministério Público Federal, na pessoa do promotor Felício Pontes Júnior. O MPF prometeu ao movimento o aocmpanhamento para garantir o atendimento das reivindicações.
Segundo Edinaldo Tembé, que faz parte da liderança do movimento, o maior problema dos índios da região do Alto Rio Guamá é com o roubo de madeira, que estaria sendo praticado sistematicamente por madeireiros clandestinos, que, segundo Edinaldo, agem principalmente à noite na derrubada da floresta, rica em madeira nobre. "Nós vivemos da floresta e precisamos pressionar os órgãos competentes para nos dar segurança e meios de preservá-la. Se a floresta acabar, seremos obrigados e viver de comécio, o que seria um grande desafio, porque isso não faz parte da noss cultura de forma que nos garanta a sobrevivência, como ocorre com o que extraímos da floresta de forma racional", disse o Tembé.
Segundo ele, a alimentação para os índios, que trouxeram muitas crianças, já estava no fim ontem, e eles também iriam pressionar a Funai para que se responsabilizasse pela alimentação dos índios em Belém. "Nós também estamos buscando doações junto a instituições e pessoas, porque não podemos ficar com fome aqui", disse Edinaldo. Quanto à exigência da presença da Funai, Célia Vallois, coordenadora regional da Fundação, compareceu ontem à sede da Funai em Belém, recebeu uma comissão com as lideranças e comprometeu-se a realizar contato com a presidência da Funai em Brasília para tentar viabilizar o diálogo entre as lideranças e o comando da instituição para o atendimento das reivinduicações.
Os índios chegaram a Belém na noite de terça-feira, motivados, segundo as lieranças, pela situação crítica da área dos Tembé, que tem 279 mil hectares e está sendo devastada pelos madeireiros. No local, os índios sobrevivem da cultura da farinha de mandioca e, em menor escala, do artesanto. Além de exigir a retirada das serrarias, os índios eixigirão da Funai nacional a instalação de duas bases de vigilância na localidade de Santa Luzia, próxima à reserva.
Segundo Edinaldo Tembé, que faz parte da liderança do movimento, o maior problema dos índios da região do Alto Rio Guamá é com o roubo de madeira, que estaria sendo praticado sistematicamente por madeireiros clandestinos, que, segundo Edinaldo, agem principalmente à noite na derrubada da floresta, rica em madeira nobre. "Nós vivemos da floresta e precisamos pressionar os órgãos competentes para nos dar segurança e meios de preservá-la. Se a floresta acabar, seremos obrigados e viver de comécio, o que seria um grande desafio, porque isso não faz parte da noss cultura de forma que nos garanta a sobrevivência, como ocorre com o que extraímos da floresta de forma racional", disse o Tembé.
Segundo ele, a alimentação para os índios, que trouxeram muitas crianças, já estava no fim ontem, e eles também iriam pressionar a Funai para que se responsabilizasse pela alimentação dos índios em Belém. "Nós também estamos buscando doações junto a instituições e pessoas, porque não podemos ficar com fome aqui", disse Edinaldo. Quanto à exigência da presença da Funai, Célia Vallois, coordenadora regional da Fundação, compareceu ontem à sede da Funai em Belém, recebeu uma comissão com as lideranças e comprometeu-se a realizar contato com a presidência da Funai em Brasília para tentar viabilizar o diálogo entre as lideranças e o comando da instituição para o atendimento das reivinduicações.
Os índios chegaram a Belém na noite de terça-feira, motivados, segundo as lieranças, pela situação crítica da área dos Tembé, que tem 279 mil hectares e está sendo devastada pelos madeireiros. No local, os índios sobrevivem da cultura da farinha de mandioca e, em menor escala, do artesanto. Além de exigir a retirada das serrarias, os índios eixigirão da Funai nacional a instalação de duas bases de vigilância na localidade de Santa Luzia, próxima à reserva.
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