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Índios desistem de sair das terras em Douradina
12/09/2005
Fonte: Dourados Agora-Dourados-MS
Reuniões ocorridas no final de semana na Aldeia Lagoa Rica em
Douradina resultaram na decisão pela permanência nas áreas ocupadas
desde o último dia 29 por índios caiuás. Ao todo são mais de 300
hectares que compreendem as fazendas Kexevi e Travessão da Promessa.
Tudo estava praticamente acertado para que os índios desocupassem a
área, depois de uma reunião no Ministério Público Federal, onde
ficou definida a agilização de várias reivindicações dos indígenas,
incluindo principalmente obras públicas dentro da reserva.
Na última quinta-feira os indígenas disseram que adiariam a saída.
Porém ontem a conversa era diferente. O cacique Farid afirmou que
não estava mais conseguindo convencer os indígenas a desocuparem as
áreas. "Não sei mais o que eu faço, não está fácil, os índios só
saem daqui com o sangue derramado, a comunidade acha que esse
negócio de acordo é papo furado", informou a liderança indígena.
Eles acreditam que o acordo não irá lhes garantir a posse da terra
no futuro. "Nós queremos aqui com urgência um grupo de trabalho ou
alguém da Funai", solicitou Farid. O clima era agitado ontem na
Aldeia Lagoa Rica em Douradina. Os índios permaneciam nos barracos,
visivelmente ansiosos, na expectativa de garantia pela terra.
Pelo acordo eles exigiam a construção de uma escola indígena, além
do término de obras na aldeia, como o posto de saúde e a escola, e
também à implantação do sistema de transporte escolar para as
crianças que estudam em escolas da área urbana.
A reação dos produtores rurais no dia 31 de agosto foi interditar BR-
163. A rodovia foi desbloqueada somente com a possibilidade de saída
dos nativos. Diante das últimas decisões dos índios o presidente do
Sindicato Rural de Dourados, Gino Ferreira afirma que não acredita
na possibilidade da permanência deles na área e na necessidade de se
interditar mais uma vez a rodovia BR-163. "Nosso acordo é com o
Ministério Público Federal, prefiro acreditar que este acordo será
cumprido", disse Gino.
Douradina resultaram na decisão pela permanência nas áreas ocupadas
desde o último dia 29 por índios caiuás. Ao todo são mais de 300
hectares que compreendem as fazendas Kexevi e Travessão da Promessa.
Tudo estava praticamente acertado para que os índios desocupassem a
área, depois de uma reunião no Ministério Público Federal, onde
ficou definida a agilização de várias reivindicações dos indígenas,
incluindo principalmente obras públicas dentro da reserva.
Na última quinta-feira os indígenas disseram que adiariam a saída.
Porém ontem a conversa era diferente. O cacique Farid afirmou que
não estava mais conseguindo convencer os indígenas a desocuparem as
áreas. "Não sei mais o que eu faço, não está fácil, os índios só
saem daqui com o sangue derramado, a comunidade acha que esse
negócio de acordo é papo furado", informou a liderança indígena.
Eles acreditam que o acordo não irá lhes garantir a posse da terra
no futuro. "Nós queremos aqui com urgência um grupo de trabalho ou
alguém da Funai", solicitou Farid. O clima era agitado ontem na
Aldeia Lagoa Rica em Douradina. Os índios permaneciam nos barracos,
visivelmente ansiosos, na expectativa de garantia pela terra.
Pelo acordo eles exigiam a construção de uma escola indígena, além
do término de obras na aldeia, como o posto de saúde e a escola, e
também à implantação do sistema de transporte escolar para as
crianças que estudam em escolas da área urbana.
A reação dos produtores rurais no dia 31 de agosto foi interditar BR-
163. A rodovia foi desbloqueada somente com a possibilidade de saída
dos nativos. Diante das últimas decisões dos índios o presidente do
Sindicato Rural de Dourados, Gino Ferreira afirma que não acredita
na possibilidade da permanência deles na área e na necessidade de se
interditar mais uma vez a rodovia BR-163. "Nosso acordo é com o
Ministério Público Federal, prefiro acreditar que este acordo será
cumprido", disse Gino.
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