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Mário Turiba, líder Guarani Kaiwá, morre no México
04/10/2005
Fonte: Funai-Brasília-DF
Na semana passada, os índios Guarani Kaiwá perderam uma grande liderança. O pajé Mário Turiba morreu aos 43 anos quando retornava ao Brasil do VII Encontro Cultural dos Povos Indígenas das Américas e do Caribe, realizado no México entre os dias 14 e 24 de setembro. Turiba passou mal na entrada do aeroporto e foi internado no Hospital Geral da cidade de Cancun, onde foi operado. No dia 27 de setembro não resistiu aos problemas decorrentes de uma insuficiência renal e faleceu.
Turiba deixou a mulher, Fátima, e os cinco filhos. Em um país estranho, mas cercado de companheiros que lutaram a vida toda pela causa indígena, Turiba foi homenageado com rituais de elevação espiritual.
"Cerca de oito etnias do México que participaram do evento e já tinham ido embora voltaram por causa da morte de Turiba. Nós queimamos incensos e pedimos paz e descanso eterno para o amigo pajé", conta Jairo Mozart Pereira, índio Potiguara que acompanhava Turiba no evento. No Brasil, o corpo de Turiba foi velado na casa do primo Getúlio Oliveira, cacique rezador Nhanderu, da Terra Indígena de Dourados (MS).
Ainda jovem, Mário Turiba começou a lutar pelos direitos indígenas e pela recuperação de terras em Mato Grosso do Sul. Nunca abandou a luta de seu povo por uma vida mais digna. Mudou-se com a família para Campo Grande, onde era membro do Conselho Municipal do Índio. Estava sempre atento às ações da Funai na retomada de territórios tradicionalmente indígenas. Turiba foi um incansável batalhador de seu povo. Morreu prematuramente, mas deixou lições de vida.
Turiba deixou a mulher, Fátima, e os cinco filhos. Em um país estranho, mas cercado de companheiros que lutaram a vida toda pela causa indígena, Turiba foi homenageado com rituais de elevação espiritual.
"Cerca de oito etnias do México que participaram do evento e já tinham ido embora voltaram por causa da morte de Turiba. Nós queimamos incensos e pedimos paz e descanso eterno para o amigo pajé", conta Jairo Mozart Pereira, índio Potiguara que acompanhava Turiba no evento. No Brasil, o corpo de Turiba foi velado na casa do primo Getúlio Oliveira, cacique rezador Nhanderu, da Terra Indígena de Dourados (MS).
Ainda jovem, Mário Turiba começou a lutar pelos direitos indígenas e pela recuperação de terras em Mato Grosso do Sul. Nunca abandou a luta de seu povo por uma vida mais digna. Mudou-se com a família para Campo Grande, onde era membro do Conselho Municipal do Índio. Estava sempre atento às ações da Funai na retomada de territórios tradicionalmente indígenas. Turiba foi um incansável batalhador de seu povo. Morreu prematuramente, mas deixou lições de vida.
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